Em nova coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (24), a segunda desde que assumiu oficialmente a presidência do Paysandu, Márcio Tuma voltou a abordar temas sensíveis da atual gestão bicolor. Ao lado do vice-presidente Diego Moura e de integrantes da nova diretoria de futebol Alberto Maia e Ícaro Sereni, o dirigente apresentou o planejamento para enfrentar o cenário financeiro do clube e explicou as mudanças internas que visam tornar a administração mais eficiente e profissional.
Tuma reforçou que o Paysandu vive um momento decisivo e que a atual diretoria não dispõe de margem para erros. Segundo o presidente, o objetivo é acertar desde o início da temporada. “Não temos margem para erro este ano. Precisamos acertar desde o princípio para que, ao longo da temporada, possamos apenas ajustar aquilo que for necessário, sem comprometer a competitividade. Só queremos atletas que queiram vestir a camisa do Paysandu. Vamos pagar os salários em dia e cobrar profissionalismo”, afirmou.
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Um dos principais pontos da coletiva foi o passivo financeiro do clube, especialmente as pendências com jogadores que atuaram pelo Paysandu em 2025. O presidente garantiu que a diretoria já trabalha com um prazo definido para apresentar proposta de equacionamento das dívidas. “Em até 90 dias, vamos apresentar um plano para solucionar os débitos da melhor maneira que o Paysandu conseguir fazer o equacionamento desse passivo. Esse é um compromisso firmado, não só meu, mas de toda a diretoria”, destacou.
Durante a coletiva, o presidente também detalhou as mudanças na estrutura administrativa do clube, que passam pela descentralização de funções e pelo aumento do número de executivos responsáveis por áreas estratégicas. “Hoje, o Paysandu tem quatro áreas administrativas importantes: a comercial, o sócio-torcedor, o acesso ao estádio e a comunicação. Antes, tudo isso estava concentrado em um único gestor”, explicou o novo mandatário bicolor.
Mudanças internas e reforço na gestão
De acordo com Tuma, a nova gestão decidiu distribuir melhor as responsabilidades. “Agora, teremos três gestores para cuidar dessas quatro áreas. Isso permite mais foco, mais cobrança e mais eficiência. A exigência aumenta, mas também aumenta a capacidade de entrega. A receita de ingresso é incerta. O sócio-torcedor nos dá previsibilidade e nos deixa mais confortáveis para fazer os investimentos necessários no futebol profissional”, explicou.
Ao encerrar a coletiva, Márcio Tuma reforçou que o Paysandu passa por um processo de reorganização profunda e que o foco está na construção de bases sólidas para o futuro. “O Paysandu é maior do que qualquer gestão. Nosso papel é organizar a casa, romper ciclos negativos e criar bases sólidas para que o clube volte a crescer de forma sustentável”, concluiu.
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