A quantidade de equinos no Pará soma mais de 440 mil animais, sendo mais da metade, cerca de 258 mil, provenientes da região sudeste do estado. Os dados são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2019, publicada pelo IBGE em outubro deste ano.

De acordo com a última revisão do Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicado em 2016, o rebanho nacional corresponde a 5,5 milhões de cavalos, sendo 1,1 milhão utilizados para esporte, lazer e criação e 3,9 mil para trabalho. “Chama a atenção que mesmo com a incorporação de máquinas de última geração e de ferramentas tecnológicas, o cavalo continua sendo decisivo para o desenvolvimento de atividades pecuárias e agrícolas na grande maioria das propriedades produtivas nacionais”, comentou Flávio Obino Filho, ex-presidente da Câmara de Equideocultura do Mapa.

Ainda de acordo com o estudo de 2016, a atividade movimentava cerca de R$ 16 bilhões por ano e gerava pelo menos 610 mil empregos diretos e 2.430 mil empregos indiretos. Nesta época, segundo o censo de 2015 do IBGE, o Pará tinha um rebanho de 284 mil cavalos. Ou seja, com seu rebanho maior, a atividade está sendo ainda mais lucrativa para o estado.

DESTAQUE

Responsáveis por grandes eventos de equinos de 2020, o Haras Tauari está localizado na fazenda Paissandu, na Baía do Sol em Mosqueiro. Dentre os 342 hectares de fazenda, onde são desenvolvidas as culturas do cupuaçu e açaí, o haras dispõe atualmente de 70 hectares destinados exclusivamente ao desenvolvimento da equinocultura, especificamente a criação de cavalos da raça Árabe, que abastecem o mercado interno e externo. Seu plantel possui reprodutores do nível de RFI Maagid. Eles foram primeiro lugar potro na Breeder`s Cup 2010 e campeões nacionais júnior da 31ª Exposição Nacional do Cavalo Arabe em 2012. O que tem rendidos a eles a alcunha de melhor criador da raça de Cavalos Árabes na região Norte.

Pará se destaca com criadores premiados de cavalos
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