Um dos sonhos da maioria dos brasileiros é possuir um carro, porém um dos maiores pesadelos são os gastos com oficina para resolver problemas no motor. Além disso, mexer em um motor automotivo sai muito caro.
Para evitar essa agonia, alguns veículos são ou foram preferidos pelo público justamente pela fama de serem quase “inquebráveis”, mesmo que o carro não seja exatamente o melhor, muitos procurem ele pela segurança, quando o assunto é manutenção. Pensando nisso, separamos quais os cinco principais motores inquebráveis criados para equipar modelos populares no Brasil:
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1- Volkswagen AP
Em qualquer grupo de mecânicos você encontrará dezenas de fãs desse motor. O propulsor AP (Alta Perfomance) da Volkswagen chegou ao Brasil em 1985 no Gol, Voyage, Saveiro e Parati. Na época, o modelo AP-600 1.6 era movido a álcool e gerava 85 cv de potência.
Simultaneamente, chegou também um mais potente, o AP-800 1.8, de 94 cv de potência, instalado no Santana, Quantum, Passat GTS Pointer e Voyage Super. Com uma potência interessante, custo de manutenção baixo e robustez, o famoso “APzão” virou xodó dos preparadores. O motor saiu de fábrica em 2012.
2- Fiat Fiasa
O ano de 1976 foi de extrema importância para a Fiat no Brasil, uma porque inaugurou sua principal fábrica no Brasil, e outra porque neste mesmo ano lançou um dos principais motores da sua história, o Fiasa.
O famoso propulsor estava presente no Fiat 147 e tinha 48 cv de potência e carburador de corpo simples. Com o passar do tempo, o modelo foi se transformando, passando dos 1.049 cm³ para 994 cm³.
Após mudar de cilindrada, o Fiasa passou a equipar um dos carros mais amados do Brasil: o Fiat Uno Mille. Famoso e respeitado por sua durabilidade e baixo custo de manutenção, a linha Fiasa viveu até 2004, quando o Uno Mille passou a adotar o motor Fire.
3- Ford CHT
O motor francês, criado em 1968, era da Willys-Overland, que tinha os direitos do até então “Projeto M”, em parceria da Renault e Willys brasileira. Quando a Ford comprou a empresa, o CHT passou a equipar modelos da marca estadunidense, como o Corcel. Neste veículo, o propulsor de 1.3 litros entregava 68 cv de potência.
Com o passar do tempo, o motor da Ford foi se atualizando. Por exemplo, quando o Corcel II chegou ao mercado, trouxe junto uma evolução do CHT, que passou a ser 1.6 litros, movido a etanol.
Inclusive, o motor CHT foi longe, chegando a modelos da alemã Volkswagen, por conta da Autolatina, joint-venture criada em 1987 pelas marcas automotivas. O fim do motor em modelos Ford aconteceu em 1994 e se consolidou dois anos depois, com o fim da Autolatina. Na época, o modelo foi substituído pelos motores Endura-E e Zetec-SE.
4- GM Família II
O motor da Família II estreou no Monza, um projeto que no Brasil tinha inspiração no Opel Ascona. Na época, o sedan carregava o propulsor de 1.6 litros com carburador de corpo simples, gerando 75 cv de potência com gasolina e 72 cv no etanol.
Além do Monza, o famoso Kadett e sua perua Ipanema, a S10 e o Omega traziam também variações do conjunto motriz da Família II. A variação mais marcante foi usada no Vectra GSi, movido pelo propulsor 2.0 16V. Importado da Alemanha, nessa configuração ele gerava 150 cv de potência.
Com variações de 8 e 16 válvulas, o motor ainda foi usado no Astra, Zafira e na terceira geração do Vectra. O motor da Família II resistiu até meados de 2012.
5- Honda K20
Entre motores inquebráveis, a Honda é famosa por sua durabilidade e segurança. Com motor K20, opropulsor estreou no primeiro Honda Civic Si nacional, lançado em 2007. Na época, o modelo carregava sob o capô o conjunto motriz de 2.0 litros 16V i-VTEC aspirado, capaz de fazer 192 cv de potência.
Mas quando comparamos com outros modelos de motores, o K20 gira muito mais, caindo nas graças de preparadores automotivos. Oficialmente, o motor ficou em linha até 2013, porém, muitos carros da marca japonesa ainda perduram nas ruas graças a sua facilidade de manutenção.
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