A americana Alexis Marrino descobriu que estava grávida no final do ano passado. E já no início desse ano, ela foi em uma clínica para fazer um exame de ultrassom para saber o sexo de seu bebê, mas, além de saber que esperava uma menina, ela também recebeu a triste notícia de que sua filha era anencéfala, ou seja, nasceria sem o cérebro e viveria poucas horas após o parto.

De acordo com a imprensa local, apesar da possibilidade legal de fazer um aborto, Alexis escolheu levar a gravidez adiante e ter a bebê. E no dia 29 de julho, Sweet McKinleigh nasceu com apenas alguns fragmentos do cérebro desenvolvidos. Os pais puderam ficar com a criança até uma hora depois do parto, quando ela faleceu.

Sweet McKinleigh nasceu com apenas alguns fragmentos do cérebro desenvolvidos.
📷 Sweet McKinleigh nasceu com apenas alguns fragmentos do cérebro desenvolvidos. |(Reprodução/Arquivo pessoal)

Em entrevista, Alexis disse que sempre teve o sonho de amamentar sua filha. Como deu à luz, seu corpo continuou produzindo leite  e, por isso, ela decidiu bombeá-lo e armazená-lo em potinhos para doar a bebês que não poderiam ser amamentados pelas as mães.

Até dia 19 de setembro, menos de dois meses depois do nascimento, ela já havia coletado 1.130 potes de leite materno, totalizando mais de 100 litros. Alexis contou ainda que todo esse processo não foi fácil, mas que resolveu continuar como homenagem à sua filha.

 Foram 1.130 potes de leite materno, totalizando mais de 100 litros.
📷 Foram 1.130 potes de leite materno, totalizando mais de 100 litros. |(Reprodução/Arquivo pessoal)

“Eu sabia que não poderia salvar a vida dela, mas pelo menos poderia ajudar a salvar a vida de outros bebês. Apesar de tudo eu queria deixar Sweet orgulhosa e, assim, consegui forças para continuar e acabar com o leite”, disse.

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