O ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) publicou na última sexta (27) uma portaria que proíbe servidores do órgão de usarem algumas peças de roupa na sede do Instituto. 

Assinada pelo coronel da Polícia Militar de São Paulo e presidente do ICMBio, Homero de Giorge Cerqueira, a portaria 834 altera a Política de Uso de Uniformes do instituto, proibindo que servidores, prestadores de serviço, estagiários, consultores e bolsistas entrem nas dependências do órgão vestindo: 

- Calças jeans rasgadas

- Shorts

- Bermudas

- Roupas com transparências 

- Miniblusas Microssaias

- Roupas decotadas

- Trajes de ginástica

- Calças de moletom

- Chinelos

A política de uso de uniformes do ICMBio foi instituída em abril de 2018 pelo então presidente do órgão Ricardo José Soavinski. 

No anterior a mudança promovida por Cerqueira, não havia uma lista de roupas proibidas aos servidores. Os dez artigos que compunham a política previam apenas o uso responsável –e facultativo– do uniforme. 

O documento também aprovava o "Manual Técnico de Uniformes", criado para que a sede e outras unidades do ICMBio pudessem padronizar, por exemplo, cor e logo das vestimentas oficiais. 

Além disso, a norma proibia o uso do uniforme fora do horário de trabalho e exigia que os servidores trabalhando em fiscalização ambiental estivessem uniformizados. A nova portaria não altera essas informações, apenas acrescenta parágrafo único ao art. 2º. 

Presidente do ICMBio, Homero Cerqueira, editou a medida Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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