Em tempos de coronavírus, ficar em casa se tornou uma forma de combater a doença.

Se um sujeito está infectado e fica em casa, sem interagir com outros, ele não passa o vírus da Covid-19. Por outro lado, quem está saudável e permanece fechado em seu lar, não corre o risco de pegar a doença.

Mas se as pessoas não trabalham, como fica a economia? E as empresas, como vão obter o dinheiro para pagar seus funcionários?

Por isso, há quem defenda o isolamento vertical, como o presidente Jair Bolsonaro.

A ideia é: em vez de mandar todo mundo para casa, fechar escolas e empresas, por que não só isolar as pessoas mais vulneráveis ao novo coronavírus?

Em tese, isso permitiria que os mais jovens voltassem aos estudos e ao trabalho, fazendo a roda da economia girar.

Há quem defenda ainda que pessoas de 20 a 50 anos saindo de casa, se infectariam com o coronavírus. Como não fazem parte de grupos de risco, não teriam grandes consequências à saúde e ficariam protegidos. Isso criaria uma “imunidade de rebanho” e evitaria novos surtos ou epidemias provocadas por esse agente infeccioso.

Alguns países, como o Reino Unido e a Holanda, chegaram a testar o isolamento vertical mas voltaram atrás após o aumento no número de casos.

Já os contrários à ideia defendem que se os mais jovens voltarem à escola ou ao trabalho e tiverem contato com o coronavírus, vão trazer a doença para dentro de casa e podem infectar grupos de risco.

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Foto: GOVESP

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