O presidente Jair Bolsonaro pediu desculpas, nesta quarta-feira (1º), por ter compartilhado uma fake news nesta manhã.

Em entrevista ao vivo na Band, Bolsonaro disse que "não houve a devida checagem do evento", se referindo a vídeo de um suposto trabalhador da Ceasa em Minas Gerais, denunciando o desabastecimento da central, o que já foi desmentido pelas autoridades.

“Eu quero me desculpar. Não houve a devida checagem do evento. Pelo que parece, aquela central de abastecimento estava em manutenção. Então quero me desculpar publicamente. Foi retirado o vídeo rapidamente e acontece. A gente erra na notícia e eu tenho humildade em me desculpar sobre isso aí. Agora, em parte, tivemos contato com o Ceasa, o Ceagesp, em São Paulo, e tem caído realmente o fluxo de entrada de alimentos. Espero que não caia mais do que já que caiu porque quando se fala em hortifruti até conversei com Tereza hoje se chegar ao ponto de haver interrupção da produção se leva de 60 a 90 dias para voltar a normalidade no tocante ao hortifruti e granjeiros”, disse.

Logo após o pedido de desculpas, Bolsonaro voltou a atacar as medidas de isolamento e restrição contra o novo coronavírus adotadas pelos governadores e recomendadas pelas autoridades de saúde de todo o mundo.

Na legenda da fake news compartilhada, Bolsonaro escreveu que "depois da destruição não interessa apontar culpados": "Não é um desentendimento entre o presidente e ALGUNS governadores e ALGUNS prefeitos. São fatos e realidades que devem ser mostradas. Depois da destruição não interessa mostrar culpados."

Após a grande repercussão do vídeo, devido ao compartilhamento do presidente, a assessoria de comunicação da Ceasa veio a público garantir que não há falta de produtos e segue com abastecimento normal. De acordo com a Ceasa, o vídeo foi feito em uma parte que não estava em operação.

Pelo Facebook, Bolsonaro tornou a pedir desculpas sobre o assunto:  "Foi publicado em minhas redes sociais um vídeo que não condiz com a realidade para com o Ceasa/MG.

"Minhas sinceras desculpas pelo erro.", escreveu. Junto à legenda, Bolsonaro postou um vídeo da real situação da CEASA, com movimento dos feirantes.

Foto: Reprodução

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