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ENTENDA

Pessoas com rinite não fazem parte do grupo de risco da Covid-19

Segundo um comunicado divulgado à imprensa, pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), a rinite não aumenta o risco de complicações do novo coronavírus. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) não cita essa enfermidade em seus docume

Imagem ilustrativa da notícia Pessoas com rinite não fazem parte do grupo de risco da Covid-19 camera Imagem ilustrativa | Reprodução/Freepik

Segundo um comunicado divulgado à imprensa, pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), a rinite não aumenta o risco de complicações do novo coronavírus. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) não cita essa enfermidade em seus documentos oficiais que abordam os grupos de risco da pandemia.

Para entender o porquê, é necessário compreender os efeitos do Sars-CoV-2 no corpo. O comprometimento do pulmão é uma das principais preocupações dos profissionais de saúde. “A Covid-19 é uma doença infecciosa aguda, de caráter sistêmico. Isso significa que ela consegue afetar vários órgãos. O vírus penetra em células de diversos tecidos”, afirma a alergista Maria Cândida Rizzo, coordenadora do Departamento Científico de Rinite da Asbai.

No entanto, a rinite acomete apenas a mucosa nasal. Isso significa que ela não é sistêmica, nem abala os órgãos da respiração. “É uma inflamação bem localizada”, informa a médica. O mesmo vale para sinusite, laringite e faringite. Além disso, a rinite não enfraquece o sistema imunológico. Isso significa que as tropas de defesa de seus portadores continuam saudáveis para combater infecções em geral, inclusive o coronavírus.

O quadro muda quando se trata de problemas respiratórios como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Essas enfermidades atingem os pulmões, que ficam fragilizados. Esse processo pode resultar em uma perigosa sobrecarga caso a Covid-19 se instale.

Doenças como pressão alta, obesidade e diabetes, apesar de não abalarem o sistema respiratório, repercutem em diferentes cantos do organismo, ainda que silenciosamente. Uma das consequências disso é a diminuição da imunidade, o que ajuda o agente infeccioso da vez a causar estragos adicionais. Por conta disso, pessoas que possuem essas enfermidades fazem parte do grupo de risco.

Maria Cândida conta, ainda, que o novo coronavírus afeta a microvasculatura (rede de pequeninos vasos sanguíneos do corpo humano). “O diabetes e a hipertensão também têm atuação microvascular”, arremata.

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