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PROJEÇÃO

Estudo presume que pico da Covid-19 no Brasil será nesta semana

Segundo um modelo matemático feito por pesquisadores da Coppe/UFRJ, Marinha do Brasil e Universidade de Bordeaux, na França, o esperado pico da pandemia da covid-19 deve ocorrer durante esta semana no Brasil.O modelo informa que o número de registros deve

Imagem ilustrativa da notícia Estudo presume que pico da Covid-19 no Brasil será nesta semana camera I | Leopoldo Silva/Agência Senado

Segundo um modelo matemático feito por pesquisadores da Coppe/UFRJ, Marinha do Brasil e Universidade de Bordeaux, na França, o esperado pico da pandemia da covid-19 deve ocorrer durante esta semana no Brasil.

O modelo informa que o número de registros deve começar a se estabilizar no fim do mês de julho, quando alcançar uma média de 370 mil casos. O número pode chegar até a 1 milhão, se forem levados em consideração os não repassados as autoridades de saúde.

A projeção foi feita especialmente para o Estadão e tem como base o quadro atual de isolamento social, medidas de higiene e capacidade de testagem do Brasil. Ou seja, se todos esses fatores foram mantidos, o país alcançará a fase de platô, isso quer dizer que dará uma "estacionada" na pandemia durante o mês de junho.

"Depois do pico, o número de casos acumulados continua crescendo, ele não para de crescer, mas o país vai reportando cada vez menos casos, e a curva começa a mostrar uma tendência de queda", disse o pesquisador Renato Cotta, professor titular da Coppe/UFRJ e consultor técnico da Marinha do Brasil.

Pico de mortes por coronavírus

"Se tivéssemos o cenário de hoje congelado, chegaríamos ao dia 150 da pandemia, em 18 de julho, com 368 mil casos", alega. O modelo não calcula o número de mortes, mas a mortalidade da atual pandemia no Brasil está em 6,7% - o que nos levaria a um total de pelo menos 25 mil mortes até o fim de julho.

Os cientistas se mantém cautelosos com as previsões porque o acerto depende diretamente da quantidade de testes de diagnóstico disponíveis e pode ter alterações muito significativas que dependem das medidas de isolamento adotadas.

Alteração de curva

"A testagem está aumentando, estamos em 3,5 milhões de testes feitos e devemos chegar a 10 milhões nas próximas semanas", diz Cotta, e acrescenta que, com isso, o número de casos reportados forçosamente aumentará. "Além disso, há o afrouxamento da quarentena, seja involuntariamente ou por decreto, que vai fazer com que o número de casos aumente", diz.

Os dois movimentos citados já foram vistos antes nesta pandemia, o que altera significativamente a curva, como mostra Cotta. Em um primeiro momento, os números de casos reportados coincidiam com a projeção feita pelo grupo. Depois da Páscoa, quando a quarentena começou a ser relaxada, os números oficiais começaram a aumentar acima do comum. O movimento se acentuou ainda mais depois que o país começou a fazer testes de forma mais abrangente.

"Os dados do Google Mobility mostram que o isolamento foi caindo depois da Páscoa, seja por dificuldade econômica ou social, não importa, mas houve uma afrouxada por parte dos Estados, houve um aumento da circulação de pessoas", constata Cotta."Mais para a frente, já no fim de abril, o governo começou a comprar mais testes e passamos rapidamente de 750 mil para 3,5 milhões de testes feitos", diz. Uma outra observação é que o Brasil é um país continental e a doença está em diferentes estágios, dependendo do Estado e, muitas vezes, até do município.

Balanço nacional

Com os novos registros de caso, que totalizam 1.179 nesta terça-feira (19), o Brasil ultrapassou o Reino Unido em número total de casos confirmados da covid-19 e se tornou o 3.º país no mundo com mais casos acumulados da doença, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.

No fim de semana, o Brasil já havia ultrapassado a Itália e Espanha. O Brasil também é o 6.º na lista de países com mais mortes acumuladas, atrás de EUA (89 874), Reino Unido (34.876), Itália (32.007), Espanha (28.111) e França (27.709).

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