Na vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, que teve o sigilo derrubado pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro afirma que o tempo todo é feita uma “p*taria para me atingir e para atingir a minha família” e que por isso tentou “trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro”, mas “sem conseguir”, segundo Bolsonaro. Logo em seguida, ele cita sobre a eventual necessidade de trocar o ministro da Justiça. 

“Isso acabou. Eu não vou esperar f*der a minha família toda, de sac*nagem, ou amigo meu, porque não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha, que pertence à estrutura nossa. Vai trocar. Se não puder trocar, troca o chefe dele. Se não puder trocar o chefe dele, troca o ministro [da Justiça]. E ponto final. Não estamos aqui pra brincadeira”, afirma Bolsonaro no vídeo divulgado. 

Fontes ligadas ao jornal Estado de S. Paulo revelaram, na noite da última segunda-feira (18), que o ministro do Supremo Celso de Mello teria ficado 'incrédulo' ao assistir o vídeo. Citada pelo ex-ministro Sergio Moro como prova de suas acusações contra o presidente Jair Bolsonaro, o vídeo é peça-chave no inquérito que apura suposta interferência política do chefe do executivo na Polícia Federal (PF).

Veja a repercussão sobre o vídeo.

Foto: Reprodução

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