Dados de instituições de referência, como a Universidade Johns Hopkins e Worldometers, mostram que casos e mortes causadas pela Covid-19 estão caindo e, caso não haja um forte avanço, a pandemia pode terminar em um mês, de acordo com informações publicadas no UOL. Porém, esse cenário não inclui o Brasil, Rússia, Arábia Saudita e Estados Unidos, onde os casos continuam aumentando.
Em entrevista à France Info, Jean-François Toussaint, professor de Fisiologia na Universidade de Paris, lembrou que propagação do vírus na França teve queda de 95% em relação ao pico da crise, entre fim de março e começo de abril. Ele diz que o risco não desapareceu, mas diminuiu.
Segunda onda pode já ter acontecido
Toussaint diz, ainda, que a probabilidade de uma segunda onda de contaminações não pode ser excluída e é reticente em relação à eficácia do lockdown. "Países que não fizeram confinamento tiveram menos casos fatais que o esperado", disse na entrevista.
Ele também falou que a segunda onda já tenha até mesmo acontecido. "Há uma fase que não é detectada, e provavelmente pode ter acontecido no outono do ano passado [do Hemisfério Norte] no mundo todo, com toda a circulação nas ruas, o turismo, os intercâmbios com a China".