![O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) negou que os dois presos sejam do MBL, mas a Polícia confirmou a ligação. Imagem ilustrativa da notícia Integrantes do MBL são presos por lavagem de dinheiro](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/590000/760x430/kim_00596500_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F590000%2Fkim_00596500_0_.jpg%3Fxid%3D1315146&xid=1315146)
A Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã desta sexta-feira (10) dois membros do MBL (Movimento Brasil Livre) por suspeita de desviarem mais de R$ 400 milhões.
A operação, realizada em conjunto pelo MP e Receita Federal, prendeu Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, investigados por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.
O Departamento de Operações Policiais Estratégicas da Polícia Civil enviou 35 policiais civis e 16 viaturas para cumprir seis mandados de busca e apreensão e as duas prisões na capital paulista e em Bragança Paulista.
![Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso estão presos](https://cdn.dol.com.br/img/inline/590000/767x0/cadeia_00596500_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F590000%2Fcadeia_00596500_0_.jpg%3Fxid%3D1315149%26resize%3D380%252C200%26t%3D1719911848&xid=1315149)
As buscas incluíram a sede do MBL, organização política brasileira que ganhou notoriedade após os protestos de 2013, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, a quem apoiou até o ano passado.
A operação foi batizada de Juno Moneta, em referência a um antigo templo romano onde eram cunhadas as moedas na antiguidade.
O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) confirmou a busca e apreensão na sede do grupo, mas negou que os detidos sejam membros do MBL.
Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso não são integrantes e sequer fazem parte dos quadros do MBL. Ambos nunca foram membros do movimento.
— Kim Kataguiri 🇧🇷 (@kimpkat) July 10, 2020
Uma notícia veiculada de maneira errônea por um portal criou tal confusão.
Segundo a Gedec (Grupo Especial de Repressão a Delitos Econômico), do MP, os homens integram sim o MBL, embora a operação "se refira a um crime econômico e não político".
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