Sob risco de ser retirada do prédio que ocupa em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, a "Casa Nem" busca uma solução para manter suas atividades. O local é o primeiro lar de acolhimento para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais (LGBTI) do estado, o projeto abriga cerca de 80 pessoas.

Ativistas e defensores dos direitos humanos chegaram a acreditar que a reintegração de posse decretada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) seria cumprida nesta segunda-feira (27), e um protesto chegou a ser organizado na frente da ocupação. O TJRJ, no entanto, a data do cumprimento da ordem judicial ainda será comunicada pela central de mandados à Polícia Militar.

A "Casa Nem" nasceu em 2016, do pré-vestibular comunitário Prepara Nem, e já sofreu despejos em endereços na Lapa e em Vila Isabel. Desde o ano passado, o projeto está em Copacabana, e a Iliria Administradora de Imóveis move uma ação para obter a reintegração de posse do prédio ocupado.

O projeto abriga cerca de 80 pessoas. Foto: Reprodução

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