Após ser multado em R$ 442 mil pela Controladoria-Geral da União (CGU), o Restaurante Madero se manifestou, por meio de nota neste sábado (17), sobre não concordar com a decisão e que irá adotar “todas as medidas legais cabíveis para recorrer”.

Para a CGU, a Companhia era responsável por pagar propina em dinheiro, além de alimentos a funcionários do Ministério da Agricultura, responsáveis por fiscalizar as lojas da rede nas cidades de Balsa Nova e Ponta Grossa, no Paraná.

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De acordo com a nota enviada neste sábado (17) ao DOL, o Madero se defende informando que “Na realidade, em 2015, [o restaurante] foi vítima de ameaças e extorsões de fiscais do MAPA, e, por iniciativa própria, procurou a Polícia Federal para comunicar esses fatos, tendo colaborado, desde o início, de maneira efetiva com as investigações policiais”.

O Grupo Madeiro ressaltou ainda que autoridades competentes, como a PF, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal teriam analisado o caso e “não imputaram qualquer tipo de responsabilidade à Companhia ou a seus representantes”.

DETERMINAÇÃO - A CGU exigiu também que a Companhia comunique sobre a multa em uma edição de um dos quatro jornais de maior triagem e circulação nacional para anunciar o caso na entrada principal das unidades em que ocorreram os casos, divulgando os fatos no site da empresa por 30 dias.

Companhia foi apontada como responsável por pagar propina em dinheiro e alimentos a funcionários do Ministério da Agricultura. Foto: Divulgação/Madero

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