Luciane Simão Silva, de 42 anos, morreu após ser espancada a socos pelo marido, Rondinele Pereira da Silva, na última quarta-feira (16) no meio da rua, próximo da casa onde morava com o agressor, com quem tinha um relacionamento há oito anos.
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A vítima foi agredida no dia 16 e foi levada para o hospital pelos familiares. Com o rosto completamente desfigurado, ela ficou internada e foi liberada três dias depois. Ao perceber que o rosto apresentava um inchaço além do comum, o irmão da vítima voltou para a unidade médica, onde foi mais uma vez internada, mas não resistiu.
MARIA DA PENHA
A Polícia Civil do Distrito Federal afirma que Rondinele já havia agredido Luciane em 2017, que registrou um boletim de ocorrência na época sob a lei Maria da Penha. As medidas protetivas venceram meses depois e, durante esse intervalo, o agressor continuava enviando mensagens para a vítima, com quem voltou a se relacionar posteriormente. “Ela passou os últimos quatro dias de vida sendo perseguida pelo autor, sempre por meio de telefonemas e mensagens via aplicativo”, disse a delegada adjunta Ágata Braga.
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PRISÃO
Rondinele foi preso na última segunda-feira (21) e responderá pelo crime de feminicídio. “Foi um espancamento cruel e brutal. A vítima vivia sob a influência do medo e não teve qualquer chance de defesa”, afirmou o delegado-chefe da unidade, Hudson Maldonado.