Luciano Hang, da Havan, defende a vacina após se recuperar da covid-19

O dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, anunciou que terá alta ainda na quarta-feira (20), após se recuperar da covid-19. Ele é um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e, aos 58 anos, está internado no Hospital Sancta Maggiore, no bairro do Morumbi, em São Paulo.

A mulher do empresário, que também foi infectada e internada, também já se recuperou e terá alta. Já a mãe de Hang, Regina Modesti, de 82 anos, segue no hospital e foi a primeira entre os três a ter a doença.

"Peço que continuem orando por minha mãe e que possa levá-la pra Brusque", disse Hang, citando a cidade onde nasceu, em Santa Catarina.

"Vou continuar com minha mãe [em São Paulo]. Tanto eu como minha esposa estamos saindo do hospital. Espero que eu saia de São Paulo com minha mãe junto. Tenho três filhos, todos já pegaram. Minha mãe pegou, minha esposa pegou e eu peguei. Minha mãe estava em casa, bem cuidada", disse o empresário.

Segundo Hang, ele permaneceu no estado assintomático e disse que contraiu o vírus no hospital, onde estava por causa da mãe. Seu diagnóstico positivo para covid veio há cerca de dez dias.

Durante uma transmissão de aproximadamente 50 minutos, Luciano exaltou o tratamento precoce, do qual disse ter feito uso durante a recuperação, e defendeu a vacina contra a doença. No passado, ele já demonstrou desconfiança a respeito da CoronaVac, vacina que está sendo distribuída pelo Ministério da Saúde.

"Eu acredito na vacina, quem é que não vai acreditar na vacina?", indagou Hang. "Prefiro pecar pelo excesso do que não fazer nada. Mas também acredito no tratamento precoce e preventivo", completou.

Apesar do empresário defender os medicamentos, não há nenhum com eficácia comprovada contra a covid-19. Entre as substâncias que não têm eficácia comprovada e que Hang disse ter tomado, estão a hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina. Ele também afirmou que vinha fazendo suplementação com vitamina D e zinco.