A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou o processo de envase do primeiro lote de insumos da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca com a Universidade de Oxford. O órgão ressaltou que promete trabalhar para acelerar as entregas do imunizante ao Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. As informações são do UOL.
- Volta às aulas presenciais: pediatra orienta sobre os cuidados necessários na pandemia
- Saiba o que funcionará em Belém durante o Carnaval
A Fiocruz recebeu, no último final de semana, 90 litros do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina da AstraZeneca, suficientes para o envase de 2,8 milhões de doses da vacina.
Inicialmente, a Fundação envasará 700 mil doses do imunizante em um processo e pré-validação que, uma vez aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), poderão ser incluídas no PNI. A estimativa, segundo o órgão, é que 1 milhão de doses estejam liberadas em março.
VACINAÇÃO
A vacinação contra Covid-19 no Brasil iniciou em 17 de janeiro com a CoronaVac, vacina do laboratório chinês Sinovac que está sendo envasada no país pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo do Estado de São Paulo.
Já foram entregues 9,8 milhões de doses da vacina ao ministério e, além desse montante, o país tem 2 milhões de vacinas da AstraZeneca importadas prontas da Índia.
- Falhas de planejamento, atraso em compras e mudanças no processo emperram vacinação contra Covid
- Mauricio de Sousa é vacinado contra a Covid-19
No entanto, atrasos na chegada de novos lotes de insumos e de matéria-primeira para envase, algumas cidades já anunciaram a paralisação da vacinação. No Rio de Janeiro, por exemplo, a prefeitura estima que os estoques durarão só até terça-feira.
A estimativa da Fiocruz é entregar até julho cerca de 100 milhões de vacinas e, no segundo semestre, já com a produção própria de IFA, mais 110 milhões de doses. O pedido de registro da vacina AstraZeneca já foi feito na Anvisa.