A Fiocruz teve que acionar o Ministério da Saúde para conseguir liberar um lote de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), a matéria-prima das vacinas, que deveria chegar no sábado (13) ao Brasil, mas que não conseguiu embarcar por problema na obtenção de licença para exportação.

Segundo a fundação, a pasta atuou "prontamente". E, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores junto a autoridades da China, onde o material é fabricado, conseguiu liberar as autorizações do lote.

Só este lote de IFA permitirá a produção, pela Fiocruz, de 7,5 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca no Brasil.

A boa notícia é que, ao mesmo tempo em que resolvia o problema, a Fiocruz foi informada de que a AstraZeneca vai adiantar a entrega de mais três lotes que só chegariam ao país no fim de março e no começo abril.

Serão disponibilizados até o fim do mês, portanto, no total, quatro lotes do IFA, de 256 litros cada, o que equivale à produção de 30 milhões de doses do imunizante.

Se somados às 15 milhões que já estão sendo fabricadas, serão entregues, até maio, um total de 45 milhões de doses.A Anvisa aprovou nesta sexta (13) o registro definitivo da vacina de Oxford/AstraZeneca, o que permitirá à Fiocruz já liberar as doses diretamente para uso do PNI (Programa Nacional de Imunização), coordenado pelo Ministério da Saúde.

Foto: Arquivo / Ag. Pará

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