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PANDEMIA

Medicamentos para intubação ficaram até 1000% mais caros

Midazolam e Rocurônio, medicamentos essenciais para intubar pacientes, já estão em falta no Brasil e com reservas próximas de acabar.

Imagem ilustrativa da notícia Medicamentos para intubação ficaram até 1000% mais caros camera Reprodução

O avanço da pandemia da Covid-19 no Brasil, que disparou nestes primeiros meses de 2021, está provocando diversas reações necessárias, como a aplicação de mais medidas restritivas, como toques de recolher e até mesmo lockdown em várias cidades e Estados.

Além disso, outra grande mudança vem ocorrendo nos insumos hospitalares, como medicamentos e itens básicos de proteção (luvas e máscaras), que tiveram altas de preços no mercado farmacêutico que ultrapassam 1.000% em alguns momentos.

De acordo com o Portal Metrópoles, do Distrito Federal, a elevação atinge, principalmente, anestésicos e relaxantes musculares que são utilizados para sedar e intubar pacientes nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Todos, essenciais nos protocolos e planos de contingência do tratamento de casos graves da Covid-19.

Ainda de acordo com o portal, o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), desenvolvido mensalmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a plataforma Bionexo atesta um aumento médio dos grupos de relaxantes e anestésicos, durante 2020, de 38,36% e 48,88%, respectivamente.

Em uma análise mais específica, surgem exemplos com aumentos mais acentuados. O rocurônio, que é usado para facilitar a intubação, custava em torno de R$ 16 antes da pandemia, de acordo com o setor de compras da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg). Hoje, o preço gira em torno de R$ 160. Ou seja, 900% a mais.

Esse valor de R$ 160, no entanto, explica a farmacêutica da Associação, Ana Valéria Miranda, só é praticado em relações comerciais já estabelecidas e com contratos antigos. Se chegar hoje para comprar o rocurônio e iniciar do zero uma relação comercial, o valor, segundo ela, chega a ser até 3.000% além do que era cobrado um ano atrás.

Outro medicamento sensível e que integra os protocolos de atendimento nas UTIs é o midazolam. Também um relaxante muscular, ele sofreu aumento significativo do valor, durante a pandemia.

Em análise de planilhas de custos de hospitais, o Metrópoles encontrou uma variação do preço unitário que chega a ser de 764%, entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021. Uma unidade de 10 ml que valia R$ 2,02 subiu para R$ 17,45.

Em média, no decorrer do ano, segundo a Ahpaceg, o aumento do valor do midazolan foi de 500% na indústria, chegando a 900% na aquisição feita diretamente com laboratórios.

ALERTA!

O midazolam e o rocurônio aparecem em lista da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), divulgada na última quinta-feira (18), que relaciona medicamentos que já estão em falta no Brasil e com reservas próximas de acabar.

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