O depoimento prestado pela babá Thayna de Oliveira Ferreira, de 25 anos, ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), foi um das peças chaves para o pedido de prisão do vereador Dr. Jairinho e de sua namorada, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, por suspeita de envolvimento na morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos de idade.
A babá teria mentido no seu depoimento (por influência dos acusados), ao garantir que a família vivia em harmonia e que nunca havia presenciado nenhuma agressão. No entanto, mensagens recuperadas pela polícia revelam que ela teria alertado a mãe do menino das agressões praticadas pelo parlamentar.
Nesta quinta-feira (8) , além da prisão do casal suspeito na morte da criança, a polícia também apreendeu o celular da ex-funcionária do casal. A polícia já havia conseguido recuperar no celular de Monique mensagens trocadas entre ela e a babá do menino, em 12 de fevereiro, que mostram Thayna alertando a patroa sobre as agressões cometidas por Dr. Jairinho.
Na conversa recuperada, a babá conta em mensagem para Monique, que o vereador chegou em casa e chamou Henry para ir para o quarto. Thayna diz ter estranhado e contado que estava ouvindo um barulho de desenho animado vindo de uma televisão para disfarçar as agressões. Monique então insiste para que ela consiga entrar no quarto e chame por Henry. A funcionária então consegue levar a criança novamente para a sala e ela conta para a patroa que o padrasto havia dado “uma banda” e chutado Henry “sendo que toda vez ele faz isso”.
Thayna continua dizendo pelas mensagens que Henry contou a ela que Jairinho o alertou de que ele não “podia contar” para não “perturba a mãe” e que “tem que obedecer a ele, se não vai pegar ele”.
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