O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) iniciou uma investigação para apurar a conduta do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, namorado da professora Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, morto no dia 8 de março.

O casal foi preso na manhã desta quinta-feira (8), acusado de tortura e homicídio duplamente qualificado.

Em nota, o Cremerj informou ter aberto o processo para apurar os fatos que envolve diretamente o médico. “Este procedimento corre em sigilo, seguindo o Código de Processo Ético-Profissional. As punições vão desde advertência até cassação do registro profissional”, diz nota do órgão.

Em depoimento, Dr. Jairinho disse que não tentou manobras de reanimação na criança porque nunca havia feito o procedimento em humanos, ele só havia treinado em bonecos, durante o curso de Medicina. Com a prisão do vereador, ele acabou sendo expulso do partido, o Solidariedade.

Ainda na 16ª DP (Barra da Tijuca) Jairinho e Monique reafirmaram inocência e depois, seguiram para o exame de corpo de delito e seguem presos na penitenciária de Benfica, na zona norte do Rio.

Já na tarde desta quinta-feira (8), o Conselho de Ética da Câmara do Rio, da qual o parlamentar era membro, deu posse ao seu suplente no grupo, o vereador Luiz Ramos Filho (PMN). Os vereadores estão debatendo o futuro de Jairinho na Casa.

Jairinho e Monique foram presos na manhã desta quinta-feira (8), acusado de tortura e homicídio duplamente qualificado Foto: Reprodução

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