Monique Almeida Medeiros, mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, que morreu em 8 de março, "omitiu ou faltou com a verdade", segundo a decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, do 2º Tribunal do Júri. As informações são do portal do Holanda.

A juíza também criticou a atuação do advogado André França Barreto, que vem participando de todos os depoimentos prestados à polícia por testemunhas que não são defendidas por ele. 

Para a juíza, a presença indica "a aparente intenção de controlar e fiscalizar o que por elas era dito à autoridade policial."

Já prestaram depoimento a babá de Henry Borel, Thaina de Oliveira Ferreira e aa doméstica Leila Rosângela de Souza, a Rose.

O vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho e Monique Almeida tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias. Ela foi levada para uma unidade prisional em Niterói. Já o parlaentar está em um presídio no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.

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A juíza Elizabeth Louro também criticou a conduta de Monique, que, passado quase um mês do crime, segue tomando o que ela considera "atitudes típicas de quem omite ou falta com a verdade".

Segundo a magistrada, Monique vem "colaborando e aderindo à conduta de seu parceiro de influenciar testemunhas, inobstante devesse ser a principal interessada em chegar à verdade dos fatos."

Defesa do casal

Em nota, a defesa do casal Dr. Jairinho e Monique Medeiros afirmou que "sempre pautou a sua atuação sob a égide da ética, da técnica e do profissionalismo". Veja a nota na íntegra:

"Desde que constituída, esta Defesa Técnica sempre pautou a sua atuação sob a égide da ética, da técnica e do profissionalismo.

A fim de conceder ampla transparência à inocência reiteradamente afirmada por seus clientes, estes advogados envidaram, de acordo com o Provimento 188/2018, do Conselho Federal da OAB, uma investigação defensiva, promovendo, de maneira pública e ostensiva, uma convocação de pessoas que, a partir de então, apresentaram os seus relatos, bem como vídeos, fotos e documentos, acerca da relação da Monique, do Henry e do Jairinho.

Tudo devidamente encaminhado à Autoridade Policial, em mais de duas dezenas de petições. Dentre essas pessoas, apresentaram-se a empregada doméstica, Leila Rosângela, e a babá, Thayná.

Inclusive, tendo em vista que não havia sequer notícia de intimação para prestarem depoimento em sede policial, foram convidadas a registrar, em vídeo, as suas manifestações, conforme anexo.

Ressalta-se, ainda, de acordo com os termos das declarações posteriormente aduzidas à Autoridade Policial, que igualmente seguem anexados, ambas prestaram depoimento desacompanhadas de advogado, inclusive destes patronos, por aproximadamente seis horas cada.

Somente após a oitiva da empregada doméstica, Sra. Leila Rosângela, a Autoridade Policial concedeu o acesso aos patronos deste escritório, para acompanharem a redução a termo do que foi dito, oportunidade na qual restou consignada documentalmente a presença.

Por fim, este escritório ressalta o seu compromisso com a CRFB, com o devido processo legal, e com o Código de Ética da OAB, reafirmando a sua posição inabalável de emissor das versões, motivos e explicações emitidas pelos seus clientes."

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