A vacina contra o novo coronavírus é hoje a forma mais segura de prevenção, segundo especialistas. O imunizante dá a possibilidade de alcançar a tão sonhada imunidade de rebanho —quando uma população tem tantos indivíduos imunes ao vírus que ele para de circular por falta de hospedeiro viável.
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Metade dos idosos com mais de 80 anos ainda não foi imunizada com as duas doses da vacina contra a Covid-19 , aponta um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que acompanha o ritmo da imunização após três meses e meio do início do programa. A faixa etária foi a primeira a ser chamada para a vacinação, e considerando o cronograma dos imunizantes disponíveis no Brasil desde janeiro – CoronaVac , do Butantan, e AstraZeneca/Oxford , da Fiocruz – já deveriam ter recebido a aplicação da segunda dose.
De acordo com o estudo, 38% dos idosos entre 70 e 79 anos não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19 . Entre os idosos de 60 a 69 anos, 88% ainda não completaram o cronograma de imunização.
A baixa cobertura vacinal do Brasil se deve à lentidão da imunização, à falta de vacinas e à desinformação sobre a necessidade da segunda dose .
Todos os imunizantes contra a Covid-19 disponíveis no Brasil, incluindo as doses da vacina da Pfizer que começaram a circular nas capitais no início do mês, acompanham um cartão com a data estipulada para a segunda dose . Segundo o professor da USP, é preciso fazer uma busca ativa por pessoas com a segunda dose pendente antes de incluir outros grupos no cronograma.