plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 27°
cotação atual R$


home
PANDEMIA

Aumenta busca por informações sobre covid nas redes sociais

Pesquisa do Facebook IQ revela preocupação com renda na pandemia

Imagem ilustrativa da notícia Aumenta busca por informações sobre covid nas redes sociais camera Reprodução

A pandemia da Covid-19 provocou o aumento no uso das redes sociais. Com isso, também cresceu a busca por informações relacionadas à doença desde o ano passado.

Segundo pesquisa divulgada hoje (18) pelo Facebook IQ, o percentual dos que dizem receber informações sobre a covid-19 pelos aplicativos do Facebook (que incluem Messenger, Instagram e Whatsapp) é de 66%, o que representa aumento de 14 pontos percentuais em relação ao registrado em maio de 2020.

De acordo com a pesquisa, as redes sociais são a segunda maior fonte de informações sobre a pandemia, perdendo apenas para a TV aberta, mencionada por 67% do público. O percentual representa uma queda de 3 pontos percentuais em comparação com o verificado em maio do ano passado. Perderam ainda mais espaço na preferência dos consumidores de informação os portais de notícias, apontados por 52% dos entrevistados, uma queda de 19 pontos percentuais na comparação com o ano passado.

Para o líder de Insights do Facebook IQ, Fabrício Fudissaku, os dados mostram uma mudança de comportamento da população, que está procurando menos ativamente informações e adotando uma postura mais passiva. O percentual de pessoas que dizem acompanhar “muito de perto” as informações sobre a covid-19 caiu 21 pontos percentuais, ficando, agora, em 73%.

“Quando você busca no site ou no portal, é uma busca ativa. Ou seja, eu estou interessado em um tema e vou atrás dessa informação, ao contrário dos outros meios. Isso explica um pouco essa queda. Há uma saturação, e as pessoas estão deixando de fazer uma busca proativa”, explica Fudissaku.

Renda preocupa

A pesquisa mostra também uma grande preocupação com a situação econômica na pandemia. Mais da metade dos entrevistados (55%) estão economizando por temer que a situação financeira deve ser pior ao fim da pandemia, enquanto 49% têm medo de perder o emprego. Dois terços (68%) relataram ter tido prejuízo econômico devido às repercussões da doença – no estudo do ano passado, o percentual era de 51%.

Sobre as prioridades no momento, 22% vão aumentar os gastos com produtos de higiene pessoal, 21%, vão gastar mais com alimentos frescos e 19% preveem empenhar mais dinheiro com serviços financeiros. Entre os consultados, 33% disseram que pretendem gastar menos com roupas, 32% que vão diminuir o consumo de sapatos, mesmo percentual dos que pensa, em reduzir despesas com móveis e itens para caso, e 31% que pretendem gastar menos com aparelhos eletrônicos.

O economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira, ponderou que a redução da intenção de compra de aparelhos eletroeletrônicos está relacionada não só a redução da renda, mas também a investimentos feitos ao longo do último ano. “A demanda por de aparelhos eletrônicos subiu bastante no ano passado, porque as famílias estavam se adequando [ao período de isolamento]. Você não vai ficar comprando o tempo todo esses equipamentos que são dispendiosos”, analisou.

O lazer e o entretenimento devem perder espaço, segundo a pesquisa, com a situação causada pela pandemia, especialmente entre as famílias mais pobres. Disseram que deixarão de gastar com games 43% dos entrevistados, percentual que sobe para 55% entre as famílias das classes D e E.

Viagens são também despesas que devem ser riscadas do orçamento de 41% dos brasileiros (52% entre as classes D e E).

Consumo pela internet

Segundo a pesquisa, a pandemia trouxe ainda mudança de hábitos de consumo. Entre os entrevistados, 58% disseram que usam aplicativos de entrega de comida ao menos uma vez por semana e 44% que aderiram a aplicativos de transporte ao menos uma vez por semana.

Há uma tendência de crescimento das compras pela internet. Quase dois terços (65%) disseram que vão comprar mais por aplicativos após o fim da pandemia.

O valor do frete foi o fator mais mencionado entre os elementos levados em consideração para a compra online, com 77% de citações. Em seguida, vêm o preço do produto, lembrado por 69%, a segurança (66%), a qualidade do produto (65%) e a rapidez na entrega (55%).

A pesquisa ouviu, em abril deste ano, 600 usuários de internet com mais de 16 anos em todas as regiões do país.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Brasil

Leia mais notícias de Notícias Brasil. Clique aqui!

Últimas Notícias