Com a pandemia do novo coronavírus matando brasileiros todos os dias, Economia cada vez mais decadente e a indignação com os depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Congresso, cresce a discussão sobre a manifestações contra ou a favor do governo de Jair Bolsonaro, em meio à pandemia.

Especialistas são categóricos: em uma situação de pandemia não se pode falar em segurança total, mas, sim, é possível realizar manifestações com uma redução bastante significativa dos riscos, desde que sejam utilizadas máscaras de boa qualidade e haja boa organização nos atos.

No entanto, uma servidora aposentada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) morreu vítima da doença poucos dias depois de retornar de Brasília, onde participou do ato pró-Bolsonaro, realizado no dia 15 de maio.

Jane Toniazzo morava em Campo Novo do Parecis, em Cuiabá. Ela foi à Brasília com os filhos em um ônibus pago pelo Sindicato Rural do município onde morava, de onde embarcou no dia 13 de maio. 

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Em imagens publicadas nas redes sociais no dia do ato, a servidora aparece sem máscara (ela está à direita do homem com máscara do Grêmio na imagem em destaque).

Na web, Jane Toniazzo defendia o kit Covid, medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença e atacava adversários políticos do presidente.

Há relatos de participantes do Movimento Brasil Verde e Amarelo de outros municípios do MT infectados pelo vírus após retornarem da manifestação em Brasília.

Veja imagens da manifestação:

A servidora aparece sem máscara (ela está à direita do homem com máscara do Grêmio na imagem em destaque). Foto: Reprodução/Redes Sociais

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