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CPI da Covid ouve "coronel da Caveira" Élcio Franco; veja!

Élcio Franco ficou conhecido por usar um adereço "Inusitado" em meio a tantas mortes na pandemia no Brasil. Militar da reserva, ele participou do Comandos do Brasil, forças especiais do Exército que usam tal adereço.

Imagem ilustrativa da notícia CPI da Covid ouve "coronel da Caveira" Élcio Franco; veja! camera Franco era considerado o "nº 2" na gestão de Pazuello. | Reprodução

A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira (9) o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Élcio Franco, braço direito do ex-ministro Eduardo Pazuello na pasta entre junho de 2020 e março de 2021. Ele será confrontado com um repertório amplo de questionamentos.

Senadores avaliam que, sem habeas corpus e com as informações que já possuem, o depoimento de Franco ganha importância maior do que uma nova oitiva de Pazuello, que tem perdido relevância entre os parlamentares, após o Metrópoles divulgar o vídeo do “ministério paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro em ação.

A expectativa é de que Franco possa esclarecer pontos sobre compra e abastecimento de insumos para estados, demora nas negociações e aquisições de vacinas contra a Covid-19, crise no abastecimento do oxigênio hospitalar em Manaus, atuação do “ministério paralelo” e promoção de cloroquina, medicamento sem comprovação de eficácia para o tratamento da doença. O depoimento deve começar por volta de 10h. Assista ao vivo aqui no DOL:

“Ele tem muito a relatar aqui. Acredito que até mais do que o senhor Pazuello. Ele poderá falar sobre contratos feitos pelo Ministério da Saúde, sobre as negativas em relação às vacinas feita pelo Ministério. Ele tem uma contribuição enorme para CPI”, disse o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), acrescentando que tem tudo para ser “o melhor depoimento” desta semana.

A oitiva do ex-secretário-executivo estava prevista para o último dia 23 de maio, mas, como ele se tratava da Covid-19, o depoimento foi remarcado para essa quarta-feira, um dia após o do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

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