Precavido e meticuloso. Assim é Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, apontado como autor da chacina que vitimou uma família inteira, em Ceilândia, no Distrito Federal. As informações são do portal Metrópoles.

Após o crime contra quatro pessoas da mesma família, Lázaro Barbosa de Sousa invadiu uma propriedade que estava vazia, na região conhecida como Areia dos Cardoso, no entorno do Distrito Federal. E foi lá, que ele espalhou diversas armadilhas pelos cômodos e assim alertar sobre a possível aproximação de qualquer pessoa.

Ao chegar ao local, o dono da chácara percebeu que a porta havia sido arrombada e só entrou após ter a certeza de que o criminoso já havia deixado o sítio.

Nas imagens é possível ver que Lázaro usou móveis, utensílios de cozinha, copos e talhares para cercar portas e janelas de forma que se alguém cruzasse pela passagem derrubaria algum dos objetos e soasse um sinal de alerta.

Uma das camas também estava desarrumada, dando sinais de que ele teria deitado para descansar. Segundo os proprietários da chácara, alguns objetos também foram levados pelo criminoso, como sacos de pano, cobertores e mantimentos.

Troca de tiros

Lázaro chegou a trocar tidos com um caseiro na região, na noite da última segunda-feira (14). O funcionário da chácara teria atirado mais de oito vezes contra o suspeito, que conseguiu fugir.

Um grande efetivo policial também foi deslocado para a área conhecida como Areia Branca, onde o suspeito estaria escondido. 

Chacina

Lázaro é suspeito de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, esposa de Cláudio e mãe das outras vítimas. O crime ocorreu na madrugada do dia 8 de junho, em Ceilândia.

O corpo dela foi encontrado dois dias depois, em um matagal. O cadáver estava sem roupa e com um corte nas nádegas. A orelha da vítima também acabou arrancada pelo suspeito e marcas de tiros foram localizadas na nuca de Cleonice.

A população está apavorada com a possibilidade de Lázaro não ser capturado pela força-tarefa. Chacareiros e trabalhadores, inclusive, estariam deixando os locais por medo de uma possível invasão, já que o foragido é acostumado e conhece bem a região onde está escondido. 

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