Vemos quase diariamente casos que comprovam o despreparo e a incompetência de quem deveria ser exemplo no servir e proteger a população. São muitos casos de policiais envolvidos com a criminalidade, milícia, abuso de autoridade contra os mais pobres e tantos outros crimes. Mas também há os casos de irresponsabilidade menos graves, mas que não passam despercebidos, principalmente na era da internet. Foi o que aconteceu no Distrito Federal na semana passada.

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Um major da Polícia Militar do Distrito Federal foi preso, na noite da última sexta-feira (18), após ser flagrado com uma mulher dentro da academia da corporação, local onde ocorre o curso de formação dos novos oficiais. Um tenente-coronel teria flagrado a ação proibida no momento do ato sexual e acionou a corregedoria, que prendeu o major.

O militar passou apenas uma noite na prisão e teve liberdade concedida após audiência de custódia. O oficial está proibido de mudar de endereço sem prévio aviso e terá de comparecer a todos os atos do processo.

O artigo 235 do Código Penal Militar, que versa sobre pederastia ou outro ato de libidinagem, detalha o crime como praticar, ou permitir o militar que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar.

A pena é de detenção de 6 meses a 1 ano, podendo ser agravada quando a conduta for praticada com concurso de duas ou mais pessoas e por oficial, ou por militar em serviço.

A PMDF ressaltou que “o fato questionado é alvo de inquérito policial, devido processo legal, a partir do qual as circunstâncias são analisadas”.

Um tenente-coronel teria flagrado a ação proibida no momento do ato sexual e acionou a corregedoria, Foto: PMDF

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