A necessidade de se ampliar a testagem contra a Covid-19 para evitar a superlotação dos hospitais são alguns dos argumentos defendidos por especialistas no país. Com a chegada do inverno, os casos de doenças respiratórias aumentam, exigindo agilidade e preparo consideráveis pelas equipes para se evitar casos de internação quando não necessários.
Na última quarta (23) e quinta (25), o número de casos diários de Covid-19, segundo a média móvel de sete dias, atingiu o maior patamar desde o início da pandemia, com 77.327,57 e 77.264,71 novos casos diários, respectivamente. Esses números superam, inclusive, o ápice de casos da segunda onda, em 27 de março, com 77.129 casos diários.
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As mortes, por outro lado, apresentaram tendência de queda nos últimos dias. Nos dias 23 e 24 de junho, foram 1.916, 57 e 1.876,71 mortes diárias, respectivamente, frente a 2.025,43 e 1.997,86 mortes diárias dos dias 16 e 17 de junho. O ápice de óbitos da segunda onda ocorreu no dia 12 de abril com 3.123,57 mortes diárias.
“Infelizmente o que a gente está prevendo é que o aumento do número de casos puxa mais ou menos duas semanas depois o aumento do número de óbitos também. Primeiro sobem os casos, depois sobem os óbitos com umas duas semanas de atraso”, afirma o pesquisador Christovam Barcellos do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz.
Ele pontuou ainda que o deslocamento do número de casos e de óbitos pode ser resultado do avanço da vacinação, principalmente de idosos com mais de 70 anos. “Muita gente está tendo infecção, mas felizmente morrendo menos”, avalia.
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