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CPI DA COVID

Representante da Davati diz que sabia de pedido de propina

A suspeita de cobrança de propina na compra de vacinas veio à tona no dia 29 de junho

Imagem ilustrativa da notícia Representante da Davati diz que sabia de pedido de propina camera Edilson Rodrigues/Agência Senado

A CPI da Covid tem investigado a postura do governo de Jair Bolsonaro diante da pandemia da Covid-19. A compra irregular de vacinas para a população têm repercutido e gerado revolta nos brasileiros.

À CPI da Covid, Cristiano Carvalho admitiu que soube sobre suposto pedido de propina para venda de vacinas ao Ministério da Saúde.

"Primeira vez que veio diretamente a mim, sobre, ah, o nome do Robero Ferreira Dias envolvido nisso foi, acredito eu, que no dia 12 de março, na minha vinda até aqui (Brasília). Estávamos na Senah [ONG evangélica que participou das conversas]", disse Carvalho.

A suspeita de cobrança de propina foi revelada em 29 de junho pela Folha, em entrevista do policial militar Luiz Paulo Dominghetti. Ele afirmou que o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias cobrou, durante jantar em 25 de fevereiro, US$ 1 por dose para destravar uma compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca.

"Eu não participei do jantar, sempre foi... tudo que ele (Dominghetti) estava dizendo ali eu não tinha certeza. Eu não podia confirmar que havia existido esse pedido de propina. Deixei claro até como colega que ele vir numa comissão [a CPI] como a dos senhores, com a presença de Policia Federal, para ele ter cuidado, certeza do que ele estava fazendo, para ser fidedigno", disse Cristiano.

Segundo a testemunha da CPI, o suposto pedido de propina foi relatado por Dominghetti em 12 de março.

Mais cedo, Cristiano havia dito que soube de um pedido de comissão, não de propina, que seria reservado para o "grupo" ligado ao coronel da reserva Marcelo Blanco, ex-assessor de Dias na Saúde, e a um empresário chamado Odilon.

Cristiano disse que parecia haver dois caminhos para a venda de vacinas no Ministerio da Saúde: por meio de Dias ou via Elcio Franco, coronel da reserva e ex-secretário-executivo da Saúde.

O vendedor disse à comissão que o coronel Blanco, mesmo que já não estivesse mais no Ministério, falava como um representnte de Dias.

"Havia dois caminhos no ministério, aparentemente. Um era via Elcio Franco, e outro pelo Roberto Dias. O caminho que ele (Dominghetti) tentou via Roberto Dias aparentemente não prosseguiu por conta de algum pedido que foi feito, lá, segundo chegou para mim no primeiro momento como grupo do Blanco ou do Odilon", disse Cristiano.

Acompanhe ao vivo:

A CPI da Pandemia ouve Cristiano Alberto Carvalho, representante da empresa Davati Medical Supply. Ele deve prestar depoimento como testemunha sobre o supost... TV Senado
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