O caso de maus-tratos, tortura, desaparecimento e morte do menino Miguel dos Santos Rodrigues, de apenas 7 anos, ganhou novos fatos chocantes com as buscas feitas pela polícia em imóveis nos quais o garoto já havia morado com a mãe.
Segundo a policia, Miguel era obrigado a escrever frases ofensivas em seu caderno. A mãe da criança, Yasmin Rodrigues, de 26 anos, foi presa após confessar ter matado o filho. A companheira dela também é considerada suspeita.
O caderno foi apreendido pela Polícia Civil na noite desta terça-feira (3). Nele havia frases como "eu sou um idiota", "não mereço a mamãe que eu tenho", "eu sou ladrão, "eu sou ruim" e "eu sou um filho horrível", entre outras.
De acordo com as autoridades, o caderno foi encontrado no apartamentos onde Miguel morou com a mãe, no Balneário de Santa Terezinha e outro no centro de Imbé, no Rio Grande do Sul. Além do caderno, a polícia também achou uma corrente, que era usada para manter a criança presa.
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Conversas divulgadas pela polícia mostram a mãe e a madrasta de Miguel, Bruna Nathieli Porto da Rosa, conversando sobre a compra da corrente. Bruna também está presa.
Para à polícia, a mãe contou que dopou a criança usando medicamentos, colocou o corpo dentro de uma mala e jogou no Rio Tramandaí, há uma semana. Na última quinta-feira (29), ela procurou a delegacia para para relatar o suposto desaparecimento do filho. Ao apresentar contradições, foi questionada pela polícia e confessou o crime. A Polícia Civil acredita que a criança sofria tortura física e psicológica.
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