Vestidos com camisetas do Brasil e portando símbolos que representam o país, assim como materiais alusivos ao presidente e às cores da bandeira do país, a maioria dos manifestantes que participavam do ato na Avenida Paulista, em São Paulo, não respeitaram o uso obrigatório de máscara, determinado pelo governo do estado desde 2020 por conta da pandemia de coronavírus.
Os manifestantes a favor do governo protestam na região central de São Paulo, nesta terça-feira (7), feriado da Independência no Brasil, a favor do presidente Jair Bolsonaro e seu governo.
Com pautas antidemocráticas, os apoiadores são contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, além de pedirem intervenção militar, gritam também pelo fechamento do STF.
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Os atos deste 7 de setembro são realizados por convocados por Jair Bolsonaro, e acontecem em meio a embates do presidente com o STF, e em um contexto de uma acentuada crise econômica, com a disparada da inflação, desemprego próximo a taxas recorde e queda na popularidade e nas avaliações sobre a administração do atual governo.
As ameaças e ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) fazem parte de uma narrativa que vem sendo defendida e reafirmada pelo presidente há semanas, com maior intensidade às vésperas do feriado.
Nos últimos dias, Bolsonaro defendeu a presença de policiais militares nas manifestações. E em discurso no nordeste do país no último sábado (4), o presidente chegou a incitar a população a enquadrar os ministros do STF.
No início da semana, Bolsonaro protocolou no Senado um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre Moraes sob o argumento de que ele e o ministro Luis Roberto Barroso extrapolam os limites da Constituição.
Bolsonaro é investigado em cinco inquéritos, quatro no Supremo Tribunal Federal e um no Tribunal Superior Eleitoral.
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