Zé Trovão teve a prisão decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), por suposta participação em atos antidemocráticos. Ele, porém, fugiu das autoridades.

No último dia 31, três dias antes de ter a prisão decretada por Moraes, Zé Trovão descumpriu uma ordem do STF ao participar de uma live com o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio. Na transmissão, o caminhoneiro defendeu a destituição de ministros do Supremo e incentivou ataques contra as instituições no 7 de Setembro.

Nesta sexta-feira (10), os deputados bolsonaristas Vitor Hugo (GO), líder do PSL na Câmara, e Carla Zambelli (PSL-SP) entraram com um habeas corpus para livrar o caminhoneiro bolsonarista foragido Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, da cadeia.

Alvo de mandado de prisão, o caminhoneiro foi localizado pela Polícia Federal, com ajuda do Itamaraty, no México.

“A concessão do salvo-conduto se impõe, pois nada justifica a manutenção da prisão cautelar do paciente, porque não há mais o eventual risco de cometimento de novos crimes por parte do paciente, uma vez que o feriado de 7 de setembro inclusive já passou e transcorreu dentro da normalidade democrática”, alegam os parlamentares.

Zé Trovão: Itamaraty diz que México não pediu a detenção

Após o recuo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o caminhoneiro seguiu o chefe do Executivo e anunciou o fim do movimento de caminhoneiros que ele ajudou a convocar para pressionar o Senado a destituir ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Zé Trovão teve a prisão decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes Foto: Reprodução/ Redes Sociais

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