A estudante de Medicina, Rhiannye  Jamilly, 18 anos, foi vítima de uma chacina na madrugada do último sábado (9), que matou outras três pessoas: Omar Vicente Álvarez Grance, o Bebeto, de 32 anos; Kaline Reinoso de Oliveira, 22; e Haylee Carolina Acevedo Yunis, 21, filha de Ronald Azevedo, governador do estado paraguaio de Amambai.

Quem é filha de governador morta com 6 tiros em chacina?

A jovem é natural de Cáceres e sua família residia em Curvelândia, onde seu corpo foi sepultado na tarde de domingo. Ela havia deixado a casa da família para estudar Medicina na Universidade Central do Paraguai, em Pedro Juan Caballero, a mais de mil quilômetros de sua terra natal.

Dias antes de sua trágica morte na chacina que ocorreu na fronteira com o Paraguai, a estudante mato-grossense Rhannye Jamilly, de 18 anos, divulgou um vídeo nas redes sociais interpretando uma canção nostálgica, por saudades da família.

Segundo a polícia local, o alvo dos assassinos era Omar, também conhecido como Bebeto. Ele é suspeito de envolvimento com o narcotráfico na região. Há cerca de sete meses, 15 bandidos foram capturados em uma lavanderia de sua propriedade. Por causa disso, ele era acusado de ser informante da polícia.

As jovens foram pegas em meio ao fogo, já que os bandidos chegaram atirando. Foram encontradas mais de 100 cápsulas de fuzil próximas ao local.

Na manhã desta segunda-feira (11), seis brasileiros foram presos por suspeita de envolvimento na chacina. A operação também apreendeu três carros com documentos brasileiros, celulares, joias e uma porção de maconha.

No domingo (10), outro brasileiro já havia sido preso em uma ação que envolveu policiais paraguaios e brasileiros. Um veículo que pode ter sido usado nas execuções foi apreendido com ele, mas outros dois comparsas conseguiram fugir.

Rhiannye Jamilly, 18 anos, uma das vítimas da chacina no Paraguai Foto: Reprodução

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