A doença da “Vaca Louca”, conhecida por encefalopatia espongiforme bovina (EBB), tem origem na década de 80, na Europa, como uma nova doença nos rebanhos. A enfermidade é fatal, crônica e age de forma degenerativa, atingido o sistema nervoso desses animais. Existe a possibilidade dessa contaminação atingir humanos.
Nesta quinta-feira (11), o INI/Fiocruz (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Osvaldo Cruz) confirmou que recebeu dois pacientes com suspeita de EBB. Ambos os pacientes estão internados, em isolamento, no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do INI, em Manguinhos –RJ. O caso está sendo analisado pela instituição.
As informações pessoais das duas pessoas não foram divulgadas, em respeito ao Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, uma delas mora em Belford Roxo. A outra reside em Duque de Caxias. As duas cidades ficam localizadas na Baixada Fluminense.
A doença da Vaca Louca pode acontecer de duas formas: atípica e a clássica.
Na forma atípica, não há relação com o consumo do alimento proibido. Ocorre de forma isolada e espontânea nos animais. Bovinos com idades superiores a 8 anos são os que mais apresentam essa forma da doença.
A clássica é provocada infectante de uma proteína encontrada nos restos mortais de bovinos doentes. Assim, pode haver contaminação em outros animais, inclusive humanos, se dando pelo consumo de alimento que contenha proteína e gordura de origem animal, como farinha de ossos, carnes e carcaças. Nesse caso, a prática fica proibida na alimentação tanto de outros bovinos, como caprinos, ovinos e bubalinos.
CASOS EM SETEMBRO
No início de setembro, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) confirmou dois casos de bovinos com a doença da Vaca Louca no Brasil na forma atípica. Um foi em Belo Horizonte e outro em Nova Canaã do Norte, Mato Grosso.
Após a confirmação, a China cancelou a importação de carne do Brasil.
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