Os perigos envolvendo celular e carregador ligado a tomada são umas das principais preocupações de quem utiliza o aparelho. De acordo com especialistas consultados pela BBC News Brasil, o risco existe, mesmo sendo bastante reduzido caso o carregador e a bateria do celular sejam originais e estejam em bom estado de conservação. "Nem carregador nem celular são construídos para dar choque ou explodir. Eles nascem para serem seguros.
Um caso envolvendo a morte de um jovem ao receber uma descarga elétrica por usar o celular enquanto o aparelho carregava, comoveu uma cidade na zona rural de Alexânia (GO), no Entorno do Distrito Federal.
"Uma choque fulminante". Essa foi a causa da morte de Max Willyan dos Reis Gomes, de 14 anos, que segurava o celular que havia colocado para carregar em uma extensão na chácara de sua família. Segundo uma tia do jovem, a descarga elétrica tirou a vida do garoto imediatamente.
Ômicron tem novo sintoma raro que precisa ter atenção
Vídeo: casa de mulher que matou grávida é destruída
“Foi tudo muito rápido. Ele colocou o celular para carregar e estava saindo com o aparelho na mão quando tomou o choque e caiu. Ele caiu e a mãe dele achou que fosse apenas uma queda, mas logo viu ele se debatendo, na verdade, ele foi arremessado. Foi instantâneo”, diz ao Metrópoles a comerciante Marilene Gomes da Silva Maia, de 43 anos, tia da vítima.
Ela conta que o pai do garoto ainda tentou reanimá-lo. “Meu irmão tentou fazer manobras de salvamento, fez até boca a boca. Tinha uma esperança, mas percebeu que ele já não estava ali”, lamenta a tia.
O acidente aconteceu no último sábado (18). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para socorrer a vítima, no entanto, não foi possível salvar o menino. A morte foi constatada ainda no local.
Ainda segundo Marilene, a extensão utilizada pelo sobrinho não apresentava nenhum problema aparente, no entanto, com o choque, ela estourou. “Fui a primeira a chegar e ver a cena. Não houve explosão, mas a extensão abriu. Ele ficou com o peito queimado e o celular grudado [no corpo]”, disse a tia.
Ela disse ainda que, assim que percebeu a queda do filho, a mãe do garoto tirou a extensão da tomado, mas infelizmente, ele já havia levado o choque.
De acordo com a tia, Max era um menino “extremamente tranquilo”. “Ele [Max] era extremamente tranquilo. Era chamado na escola de estrelinha, conhecido por apaziguar brigas. Colocaram uma estrela no mural da escola e disseram que era ele. Era muito querido”, disse a tia.
Ainda segundo Marilene, o irmão dela, pai do garoto, ainda não voltou ao local do incidente. “O Max era muito companheiro do pai dele, onde o pai dele ia, ele estava. O pai dele está arrasado, a mãe também. Não tiveram coragem de voltar na chácara, vai ser muito difícil para eles”, afirma a tia.
O corpo do jovem foi enterrado no cemitério local de Alexânia, no início da tarde de domingo sob forte comoção, com a presença de familiares, amigos e colegas de escola.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar