O negacionismo à vacinação contra a Covid-19 é uma das principais características do presidente Jair Bolsonaro. Desde que os imunizantes contra a doença começaram a ser aplicados no país, Bolsonaro sempre demonstrou uma opinião contrária ao que a ciência afirmava. Com a aprovação de vacinação das crianças não está sendo diferente.
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Apesar do posicionamento do presidente, alguns integrantes do governo têm contrariado a opinião de Bolsonaro, como a secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo. Em nota técnica enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), que a vacina contra Covid-19 desenvolvida para crianças é segura. Além disso, ressaltou que o imunizante é uma ferramenta de proteção e que a vacinação vai atenuar interrupções de aulas na pandemia.
"Eu tenho uma filha de 11 anos. É uma vacina nova. Não está havendo morte de crianças que justifique algo emergencial. E tem outros interesses, entra a desconfiança nisso tudo. Lobby da vacina", afirmou o presidente.
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"Essa desconfiança, interrogação enorme que existe aí... Efeitos colaterais: existem, não existem, quais são? Miocardite, entre outros", completou Bolsonaro, que disse ter conversado com Queiroga no mesmo dia sobre a consulta pública aberta.
"Se vai fazer bem ou não, o pai decide. E ele [Queiroga] quer botar também a questão da prescrição médica", disse Bolsonaro.
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