Onde o Estado falta como ordenador e garantidor dos direitos dos cidadãos surgem os "tribunais do crime", organizações informações que aplicam punições, muitas vezes violentas, para que as "regras" na comunidades sejam cumpridas. No fim das contas, os chamados “justiceiros” também são criminosos que atuam em determinada região para impor as suas próprias “leis”.
Mesmo que de forma violenta, a ação desses bandidos conquista a simpatia de boa parte dos populares. Uma tranquilidade que é ofertada de forma ilegal e passa a sensação de proteção onde não existe a presença do poder público como mantenedor da ordem e da paz.
Sob a justificativa de estar fazendo Justiça, muitos desses criminosos praticam ações de extrema violência, incluindo homicídios em plena luz do dia, na frente de crianças e populares com a maior tranquilidade. São incentivados pela impunidade e a falta de aplicação da lei, o que os transforma em um poder paralelo onde atuam.
Um bom exemplo disso, foi o caso de um homem, de 29 anos, teve a mão decepada na manhã desta quinta-feira (06), após ser acusado de roubo de celular no bairro do Engenho Nogueira, em Belo Horizonte.
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Ele foi socorrido por policiais militares e encaminhado as pressas para o Hospital João XXIII. No centro médico, relatou aos militares que teve a mão direita cortada com um facão por três homens por ter praticado o delito. Segundo a policia, o homem tem passagem por receptação.
A Polícia Civil vai investigar o caso. Até o momento nenhum dos envolvidos foi identificado.
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