Que o preço do combustível está caro todo mundo sabe, mas podia ser pior. Com a invasão da Ucrânia pela Rússia e consequentemente o aumento do preço do barril de petróleo no mercado internacional, o preço da gasolina, nos postos brasileiros, pode aumentar ainda mais, chegando a quase R$ 20.
Para calcular os valores dos combustíveis no Brasil, a Petrobras tem uma política que acompanha o valor médio do preço do barril do petróleo no mercado internacional. Quando o preço lá fora sobe, ele acaba refletindo nas bombas de gasolina no Brasil.
Nos últimos meses, o preço do petróleo já vinha subindo, primeiro com a retomada da atividade econômica. Com a invasão da Ucrânia pela Rússia e o anuncio dos Estados Unidos de suspenderem a importação do petróleo russo, o preço disparou ainda mais.
O barril de petróleo já está chegando a recordes históricos, sendo vendido a US$ 140. E pode aumentar ainda mais, com as ameaças do governo russo, o preço pode chegar a US$ 300.
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Como visto, esses preços influenciam no valor da gasolina no Brasil. A Petrobras determina os reajustes de acordo com uma média semanal de preços do barril de petróleo. Por isso, a gasolina no Brasil já devia estar bem mais alta.
Acontece que a Petrobras não faz o reajuste dos preços há quase dois meses. Segundo especialistas, os valores atuais estão 40% e 55% defasados. Caso a política de paridade estivesse sendo aplicada, o preço dos combustíveis seria ainda maior.
Atualmente, o preço médio da gasolina é de R$ 6,59, mas deveria estar na casa dos R$ 9. E caso o barril chegue ao preço de U$ 300, como ameaça o governo russo, o valor da gasolina chegaria a R$18,22.
Ao que tudo indica, o governo brasileiro vai buscar formas de absorver os custos relacionados ao aumento do preço do petróleo e segurar o valor dos combustíveis. O objetivo é evitar um aumento na inflação, que teria um impacto negativo na economia brasileira.
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