A Finlândia fará um pedido formal para ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), anunciaram o presidente Sauli Niinisto e a primeira-ministra, Sanna Marin, em Helsinque, neste domingo (15), depois que a Rússia alertou o governo finlandês sobre as consequências de ingressar na aliança militar ocidental.
Do ponto de vista do Kremlin, a decisão representa mais um passo na contínua expansão da aliança militar ocidental, na direção de suas fronteiras, além de ser mais um sinal de interferência da Otan e de seus 30 países membros na guerra entre Rússia e Ucrânia.
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O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva no Palácio Presidencial, em Helsinque. No entanto, para que a decisão seja confirmada oficialmente, será necessário sua aprovação pelo Parlamento finlandês. A votação, segundo as agências internacionais de notícias, deve ocorrer nos próximos dias.
Desde o início da operação militar russa na Ucrânia, o apoio popular a adesão da Otan pelo país nórdico saltou de 30% para cerca de 80%. Agora, a Finlândia aguarda o convite da organização para negociar a adesão.
Autoridades de segurança presumem que a nação nórdica poderia se juntar à aliança rapidamente assim que as negociações começarem, já que vem comprando equipamentos militares de seus aliados ocidentais, incluindo os EUA, há décadas e atende a vários dos critérios de adesão.
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