Um terremoto de 6,6 graus na escala Richter foi registrado na Serra do Trombador, no Mato Grosso, em janeiro de 1955. Até hoje esse é considerado o maior tremor de terra da história do Brasil. O abalo sísmico ocorreu em uma região muito pouco habitada, o que não ocasionou em mortes nem em danos materiais.
Na noite da última terça-feira, às 21h55, esta marca quase foi igualada por um terremoto que atingiu a região da Amazônia. Segundo o alerta divulgado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos. Segundo os sensores da entidade, o tremor teve magnitude de 6,5, com epicentro localizado no Acre, a 100 km da cidade de Tarauacá.
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O abalo praticamente não foi sentido pelos moradores da região, uma vez que ocorreu a uma profundidade de 616 quilômetros. Os tremores mais próximos da superfície, com profundidade entre 10 e 20 quilômetros, são aqueles que costumam causar maiores dados.
Praticamente uma hora depois do terremoto principal, às 22h53, uma réplica com magnitude de 4,8 e a 603 quilômetros de profundidade foi registrada. As réplicas são comuns após um grande terremoto.
No dia 26 de maio, um abalo de magnitude 7,2 atingiu a região do Peru e da Bolívia, na região de Puno, que pode ser sentido no Chile, Equador, La Paz a em Rio Branco, no Acre, a uma profundidade de 212 quilômetros.
De acordo com a MetSul Meteorologia, a origem dos abalos sentidos no Acre encontra-se no Peru, com hipocentros ocorrendo a 600 quilômetros de profundidade, o que, segundo os especialistas do serviço metereológico, explica os poucos efeitos sentidos na superfície.
"Isso explicaria o fato de terremotos ocorrerem no Peru e serem sentidos no Acre, visto que quanto maior a profundidade que o sismo ocorre maior é sua capacidade de propagação da onda. É que o que faz com que cidades acreanas como Tarauacá e Feijó sintam com frequência abalos em solo peruano", explica nota divulgada pela MetSul.
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