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ELEIÇÕES 2022

Sérgio Moro anuncia pré-candidatura ao Senado pelo Paraná

O anúncio do ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro ocorre após as tentativas fracassadas de se viabilizar como pré-candidato ao Palácio do Planalto e de transferência de domicílio eleitoral para São Paulo

Imagem ilustrativa da notícia Sérgio Moro anuncia pré-candidatura ao Senado pelo Paraná camera Reprodução: Internet

As eleições 2022 estão cada vez mais próximas. Com isso, este é o momento em que políticos e pré-candidatos realizam suas inscrições para pleitear uma vaga aos cargos que estão sendo disputados. O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) anunciou nesta terça-feira (12) sua intenção em concorrer a uma vaga ao Senado pelo Paraná.

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O anúncio do ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro ocorre após as tentativas fracassadas de se viabilizar como pré-candidato ao Palácio do Planalto e de transferência de domicílio eleitoral para São Paulo.

Em entrevista na semana passada ao jornal Folha de S.Paulo, o ex-juiz afirmou haver uma "tentação" para concorrer ao Senado pelo Paraná e que, se eleito, tem o plano de se tornar líder da oposição em eventual governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Espero que isso não aconteça, mas, no caso de uma vitória do ex-presidente Lula, é natural que eu me coloque na oposição para liderar uma resistência necessária a políticas públicas indesejáveis em relação ao país e também ser uma voz no Congresso em favor da integridade e do combate à corrupção", afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo.

Juiz da Lava Jato, Moro abandonou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça do governo Bolsonaro, com quem se desentendeu -isso motivou seu pedido de demissão em abril de 2020.

No ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou Moro parcial nos processos em que atuou como juiz federal contra o ex-presidente Lula (PT). Com isso, foram anuladas ações dos casos tríplex, sítio de Atibaia e Instituto Lula pela Lava Jato.

Diferentes pontos levantados pela defesa do petista levaram à declaração de parcialidade, como condução coercitiva sem prévia intimação para oitiva, interceptações telefônicas do ex-presidente, familiares e advogados antes de adotadas outras medidas investigativas e divulgação de grampos.

A ida para uma cadeira no ministério de Bolsonaro também pesou na decisão, assim como os diálogos entre integrantes da Lava Jato obtidos pelo site The Intercept Brasil e publicados por outros veículos de imprensa, que expuseram a proximidade entre o juiz e os procuradores da Lava Jato.

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Em resumo, Moro indicou testemunha que poderia colaborar para a apuração sobre Lula, orientou a inclusão de prova contra um réu em denúncia que já havia sido oferecida pelo Ministério Público Federal, sugeriu alterar a ordem de fases da Lava Jato e antecipou ao menos uma decisão judicial.

O ex-magistrado sempre repetiu que não reconhece a autenticidade das mensagens, mas que, ainda que fossem verdadeiras, não contêm ilegalidades.

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