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Varíola dos macacos: veja como reduzir risco de contaminação

Com crescimento de casos confirmados no Brasil e a doença registrada em Belém, é importante se proteger. Saiba como evitar o contágio.

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Imagem ilustrativa da notícia Varíola dos macacos: veja como reduzir risco de contaminação camera Varíola dos Macacos | ( Reprodução )

Muitos casos de varíola dos macacos já foram confirmados no Brasil, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. O país está atualmente com 1.369 diagnósticos da doença. E para que você não esteja exposto a pegar o vírus, veja oito medidas que pode tomar para diminuir o risco de infecção e transmissão.

Primeiro caso de varíola dos macacos é confirmado no Pará

1. Ficar atento aos sintomas e buscar atendimento médico

O primeiro passo é ficar atento aos sinais típicos da varíola dos macacos. Segundo a OMS, a infecção é geralmente dividida em duas etapas:

Período de invasão (dura entre 0 a 5 dias): caracterizado por febre, dor de cabeça intensa, inchaço dos gânglios linfáticos (ínguas), dor nas costas, dores musculares e falta de energia.

Bolhas e feridas na pele: geralmente começa dentro de 1 a 3 dias após o aparecimento da febre. As feridas tendem a ser mais concentradas na face e extremidades do que no tronco. Afetam principalmente o rosto, as palmas das mãos e plantas dos pés, as mucosas orais, o ânus e as regiões genitais.

As feridas começam como manchas planas e avermelhadas e geralmente evoluem para bolhas mais volumosas, que depois se enchem de um líquido amarelado, formam uma "casquinha" e caem. Muito infecciosas, elas são o principal meio de transmissão da doença no surto atual.

2. Evitar o contato próximo com pessoas infectadas ou com suspeita de infecção:

Nada de toque, beijo ou sexo. O contato próximo (pele a pele) com pessoas infectadas é o fator de risco mais significativo para a infecção pelo monkeypox.

Varíola: Saúde recomenda a grávidas uso de máscaras

Portanto, não toque nas lesões ou crostas de uma pessoa com a doença, nem beije, abrace ou faça sexo com ela até que as erupções tenham cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar.

O CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA) também recomenda que você converse com seu parceiro para estar ciente de erupções cutâneas novas ou inexplicáveis

3. Evitar compartilhamento de objetos, incluindo roupas de cama e toalhas

Tocar em objetos e tecidos (roupas, lençóis ou toalhas) que foram usados por uma pessoa com monkeypox e que não foram desinfetados é uma potencial via de contágio do vírus. Isso porque o pus e as crostas das lesões podem estar presentes nessas superfícies.

A descontaminação de roupas ou lençóis pode ser feita por lavagem com água quente e sabão.

4. Limitar o número de parceiros sexuais

"Ter parceiros sexuais múltiplos ou anônimos pode aumentar o risco de exposição à varíola dos macacos. Limitar o número de parceiros sexuais pode reduzir a possibilidade de exposição", alerta o CDC.

Se você ou seu parceiro têm (ou acham que podem ter) monkeypox e mesmo assim decidem ter alguma prática sexual, o órgão de saúde pública orienta evitar o contato com as feridas na pele e manter uma distância física de pelo menos dois metros entre os parceiros.

Também sugere o sexo virtual, sem contato pessoal, além da higienização de brinquedos sexuais.

5. Não estigmatizar a doença:

Qualquer pessoa pode contrair o vírus. Autoridades sanitárias consideram importante que homens que fazem sexo com homens fiquem especialmente atentos ao risco de transmissão do monkeypox, uma vez que, atualmente, o grupo responde por grande parte dos casos registrados da doença.

No entanto, especialistas alertam que a tendência é que o vírus se espalhe cada vez mais para outros grupos populacionais e que é preciso tomar cuidado para não criar estigmas ou preconceitos em torno da doença, pois isso prejudica o combate ao surto. Qualquer pessoa, independentemente de gênero e orientação sexual, corre o risco de contrair a varíola dos macacos.

6. Usar máscaras

Apesar de o risco de infecção do monkeypox por vias respiratórias ser considerado baixo se comparado a outras patologias, como é o caso da covid-19, especialistas consideram que os cuidados com grupos de maior risco para o desenvolvimento da doença, como imunossuprimidos, grávidas e crianças, devem ser intensificados.

7. Cobrir braços e pernas

Em aglomerações Antes de ir a um evento, é recomendável analisar o quanto a ocasião irá envolver o contato pele a pele com as pessoas. Festivais, eventos e shows onde os participantes estão totalmente vestidos e com pouca probabilidade de ter contato pele a pele são mais seguros, orienta o CDC.

No entanto, os participantes devem estar atentos às atividades (como beijos e compartilhamento de bebidas e cigarros) que podem espalhar o monkeypox.

8. Higienizar as mãos

Intensificado por causa da pandemia de covid-19, o hábito de lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel continua sendo recomendável pelos especialistas durante o surto de monkeypox, especialmente antes de comer e tocar o rosto, e depois de usar o banheiro.

Vale ressaltar que higienizar as mãos é uma medida que também protege o indivíduo e a coletividade contra a covid-19 e outras doenças infecciosas

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