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ECONOMIA

IBGE aponta alta da inflação em Belém

Houve aumento em agosto na comparação com o mês de julho, quando houve deflação. O paraense está tendo mais gastos com habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, além de educação, entre outros

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Imagem ilustrativa da notícia IBGE aponta alta da inflação em Belém camera Os gastos com alimentação e bebida tiveram alta no mês | WAGNER SANTANA

Segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (9) pelo IBGE, as taxas de inflação na Região Metropolitana de Belém cresceram 0,18% no mês de agosto de 2022 em comparação com o mês de julho do mesmo ano, cujo índice foi de deflação em -1,29%.

Apesar do aumento, o mês de agosto foi o terceiro mês com o menor valor de inflação em um período de um ano na Grande Belém, ficando atrás dos meses de julho/2022 (-1,29%) e novembro/2021 (-0,03%). Por outro lado, os meses de março/2022 (1,47%), abril/2022 (1,21%), setembro/2021 (1,04%) e fevereiro/2022 (0,97%) tiveram as maiores altas no mesmo período.

No que se refere o mesmo período do ano anterior, a pesquisa trouxe que em agosto de 2021 esses índices foram de 0,75%, cerca de 0,57 ponto percentual a mais do que em agosto de 2022. Dentre os nove grupos, os que tiveram mais alta em agosto na Região Metropolitana de Belém estão: Habitação (3,14%), Vestuário (2,30%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,88%), Educação (1,27%), Despesas pessoais (0,84%), Alimentação e Bebidas (0,39%) e Artigos de Residência (0,30%). Por outro lado, os que tiveram queda foram Comunicação (-1,40%) e Transportes (-4,32%).

Consumidores trocam marca de leite, óleo, arroz e feijão

Sobre o acumulado do ano na Grande Belém, o IPCA apontou que a variação para agosto foi de 3,84%. Já na variação acumulada nos últimos 12 meses, os índices foram de 6,56%. No que se refere o Brasil, a pesquisa trouxe que a porcentagem de agosto foi de -0,36%, segundo mês consecutivo de deflação no país. Em julho, a variação havia sido de -0,68%. No ano, o IPCA acumula alta de 4,39% e, nos últimos 12 meses, de 8,73%, abaixo dos 10,07% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2021, a variação havia sido de 0,87% no Brasil.

Da mesma forma como já havia acontecido em julho, o resultado de agosto no país foi influenciado principalmente pela queda no grupo dos Transportes (-3,37%), que contribuíram com -0,72 ponto percentual no índice do mês. Além disso, o grupo Comunicação (-1,10%) também recuou, com impacto de -0,06%. No lado das altas, o destaque foi Saúde e cuidados pessoais (1,31%), que contribuiu com 0,17% em agosto.

Já o grupo de Alimentação e bebidas (0,24%) desacelerou em relação a julho (1,30%), com impacto de 0,05%. Os demais grupos ficaram entre o 0,10% de Habitação e o 1,69% de Vestuário, maior variação positiva no IPCA de agosto no país.

Números

alta da inflação

0,18%

Houve aumento da inflação em Belém no mês passado.

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