Em reta final para as eleições de 2022, os ânimos estão cada vez mais exaltados entre os que irão disputar o pleito neste ano. Desde o início do ano, candidatos, apoiadores e correligionários começaram a sentir a pressão da campanha, passando até mesmo por situações absurdas.
Um morador de Catanduva, no interior de São Paulo, teve o aparelho celular apreendido após ser acusado de ameaçar de morte o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda nos dias 24 de março, 5 e 7 de abril.
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De acordo com a investigação, sob o pseudônimo de Luiz Carlos Prestes, uma pessoa enviou no mês de março uma mensagem aos canais de comunicação do PT dizendo que Lula deveria desistir da eleição, "porque a morte o ronda em sua campanha".
"E você vai ter a morte mais estúpida de todos aqueles que você mandou matar: Celso Daniel, Toninho do PT, Eduardo Campos, Teori Zavascki, Ricardo Boechat etc. Porque você vai ser morto por um militante do próprio partido, um companheiro. E, quando forem investigar a sua morte, verão a ficha dele, filiado em seu partido".
Em abril, as ameaças foram renovadas por meio de um outro endereço de e-mail ([email protected]), no qual o responsável afirmou literalmente que iria eliminar o ex-presidente, citando que o crime ocorreria em São Paulo e que poderia ser realizado por meio de uma explosão, de uma facada ou de envenenamento. "A faca já está amolada", afirmou.
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Por meio da quebra do sigilo do e-mail, a polícia chegou ao nome do suspeito, um homem que já teria disputado eleições em Catanduva, concorrendo ao cargo de vereador.
A ordem de devassa no seu celular foi dada pela Justiça para que a polícia busque elementos que confirmem ou não ser ele o responsável pelas ameaças a Lula.
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