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A VERDADE LIBERTARÁ

Padre denuncia ameaça e folheto com informações falsas

Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, distribui os panfletos carregados desde sexta-feira (21).

Imagem ilustrativa da notícia Padre denuncia ameaça e folheto com informações falsas camera Pároco de igreja matriz de Itajubá, Valmir Teixeira, denuncia ameaças e folheto com fake news eleitoral | Reprodução/Redes Sociais

Fazer campanha política dentro de templos religiosos é considerado crime eleitoral e, de acordo com a legislação, a multa prevista para esses casos pode variar de R$ 2.000 a R$ 8.000.

No entanto, não é de hoje que líderes religiosos usam o templo das igrejas e o púlpito como palanques políticos. Ultimamente, integrantes das igrejas têm feito campanha política para os então candidatos à presidência.

Essa semana, o padre Valmir Teixeira, de uma igreja em Itajubá, na Região Sul de Minas, identificou o compartilhamento de panfletos com fake News eleitoral, distribuídos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição e resolveu denunciar. O material estaria circulando desde sexta-feira (21).

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Os folhetos eram distribuídos por grupos em missas e citava 'Instruções da Igreja Católica para escolher em quem votar'. O pároco da Paróquia Nossa Senhora da Soledade, alegou que o panfleto não foi criado pela igreja.

Após denúncia, o religioso disse que chegou a receber ligações com ameaças. "Mas eu não tenho medo, continuarei defendendo a verdade do Evangelho", disse.

O padre abordou o grupo que distribuía o material no sábado (22) e sofreu ofensas. Ele conta que uma mulher que estava na igreja "disse que achava errado o que eles estavam fazendo". Um dos integrantes do grupo a ameaçou ao dizer "eu sei o caminho que você vai para casa e onde você mora".

Ao falar do assunto no último domingo (23), o padre Valmir argumentou que, ao se infiltrar nas igrejas para distribuir o material, o grupo comete "crime eleitoral e atentado contra a liberdade religiosa". E alerta que "isso não é material da igreja" e que para distribuir material em igrejas é preciso de autorização. "Isso não tem nem autorização minha e nem da autoridade maior de nossa igreja particular, que é o bispo", disse padre Valmir durante a missa.

O padre ainda afirmou que cada eleitor tem o direito de escolher seu candidato. Segundo ele, colocar alguma coisa, determinar candidato ou partido, já seria autoritarismo. "Seria ditadura e não democracia, pois, a igreja é apartidária, a igreja é para todos os cristãos independente de x ou y", afirmou.

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