Madri, Berlim e Londres estão tendo eleições mais tranquilas no segundo turno em relação ao primeiro, que aconteceu em 2 de outubro. As filas estão menores, graças a mudanças pontuais de organização promovidas pelas embaixadas e consulados brasileiros no exterior. Também houve menos registros de confusões entre eleitores.
"No primeiro turno, esperávamos 5.000 pessoas e vieram 6.000. Por isso, tiramos todos os móveis do local e fizemos filas tipo aeroporto, uma para cada seção. O resultado foi que, mesmo com o maior movimento pela manhã, não houve demora", disse a cônsul-geral, Gisela Padovan, no Colégio Mayor Casa do Brasil, em Madri, onde há 45 mil eleitores aptos a votar.
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A tranquilidade era tanta que Padovan não descarta que um número menor de brasileiros tenha aparecido para votar. A maior fila no Colégio Mayor era a da lanchonete, que vendia pães de queijo grandes a € 2, o equivalente a R$ 10,55, e coxinhas e cachorros-quentes a € 4, ou R$ 21,10.
Uma voluntária da embaixada brasileira em Berlim contou que foi chamado um número maior de colaboradores para organizar as filas tanto do lado de fora quanto do de dentro. Também foram alugadas grades para separar melhor as filas e seções.
No primeiro turno, os eleitores em Berlim enfrentaram até três horas de espera para votar. Neste domingo (30), não havia ninguém esperando até 14h.
O mesmo aconteceu em Londres, onde um novo andar para votação foi aberto no prédio da escola usada pela embaixada, distribuindo melhor as seções e diminuindo as filas. Eleitores que demoraram duas horas no início do mês relataram ter votado em 20 minutos agora.
Em Roma, onde estão inscritos 12 mil eleitores com 20 seções, o cônsul-geral Luiz Cesar Gasser afirmou, por volta das 16h do horário local, que a votação ocorria sem incidentes. "Um dia tranquilo, com número de eleitores equiparável ao número do primeiro turno. Redistribuímos seções e tivemos pico de filas de no máximo 15 pessoas, na hora do almoço", disse à Folha.
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