PRF usa spray de pimenta para dispersar bolsonaristas em SP

Em entrevista exclusiva para o jornal Bora Brasil, da Band, a Polícia Rodoviária Federal de São Paulo informou que a rodovia que dá acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos foi liberada após bloqueios de manifestantes apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). Como consequência dos protestos, a concessionária do terminal informou que 25 voos foram cancelados, sendo 12 nesta segunda-feira (31) e outros 13 voos nesta terça-feira (1º).

“Estamos neste momento com nossas equipes trabalhando nos pontos de interdição nas rodovias federais do estado de São Paulo. Uma informação de momento é que a rodovia Hélio Smidt, que dá acesso ao aeroporto de Guarulhos, acaba de ser liberada, acaba de ser desobstruída por ação de nossas equipes em conjunto com as demais forças de seguranças do estado e do município de Guarulhos”, diz o superintendente da PRF de São Paulo, Alfredo Martinelli.

O motivo das paralisações nas estradas do Brasil é que os manifestantes estão indignados com o resultado das eleições que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em nota, a concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Guarulhos, a Gru Airport, orientou que os passageiros que tem passagens agendadas verifiquem a situação dos voos com as companhias aéreas.

Não queria intervenção militar? Toma intervenção militar então! pic.twitter.com/3TH7h3Fxiq

— Antonio Tabet (@antoniotabet) November 1, 2022

Na madrugada desta terça-feira, o plenário virtual do Supremo Tribunal Federal formou maioria para manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes determinando o desbloqueio imediato de rodovias pelo país.

🚨 Bolsominion pede por intervenção militar e prova ela na prática! pic.twitter.com/zknvNYruu5

— POPTime (@siteptbr) November 1, 2022

Moraes atendeu pedido da Confederação Nacional dos Transportes. Ele também determinou a intimação do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, para o cumprimento imediato da decisão. O não cumprimento acarreta em multa pessoal de R$ 100 mil por hora e afastamento do cargo, além da ordem de prisão em caso de desobediência.