A tecnologia moderna finalmente revelou como a vida de um faraó egípcio do século XVI a.C chegou ao fim. O mistério foi desvendado graças a um exame de tomografia computadorizada feito na múmia do rei Seqenenre Tao II. Segundo os arqueólogos, o governante foi morto de forma heroica enquanto defendia o Egito de uma invasão do povo hicsos.
O exame indicou que o faraó sofreu vários ferimentos graves na cabeça. Até hoje os pesquisadores divergiam quanto à causa de sua morte. Alguns acreditavam que o monarca foi executado em uma batalha, talvez pelas mãos do próprio rei dos hicsos. Já outros sugeriam que Seqenenre pode ter sido morto por uma conspiração enquanto dormia em seu palácio.
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Os arqueologos Zahi Hawass e Sahar Saleem, responsáveis pelo novo estudo na múmia, apresentaram uma nova interpretação dos eventos. Segundo eles, as mãos deformadas do faraó indicam que ele pode ter sido capturado e amarrado no campo de batalha. Com os braços amarrados nas costas, ele não conseguiu se defender do ataque violento que sofreu no rosto.
O exame indicou que Seqenenre foi morto por vários golpes desferidos de diferentes ângulos. A pesquisa incluiu um estudo de várias armas dos hicsos que fazem parte do acervo do Museu Egípcio no Cairo, incluindo um machado, uma lança e várias adagas. Os especialistas confirmaram a compatibilidade dessas armas com os ferimentos de Seqenenre, indicando que ele foi morto em uma execução cerimonial.
O novo estudo forneceu detalhes sobre um ponto crucial na história egípcia. As circunstâncias da morte de Seqenenre comprovariam que o faraó estava na linha de frente da batalha, arriscando sua vida com seus soldados para proteger o seu reino. A morte de Seqenenre estimulou seus sucessores a continuar a luta para a unificação do Egito, que culminou com a fundação do Novo Império (1580 a.C – 525 a.C.).
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