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PF prende empresário que queria atiradores na posse de Lula

O bolsonarista convocou atiradores para posse de Lula.

Imagem ilustrativa da notícia PF prende empresário que queria atiradores na posse de Lula camera ( Reprodução )

A Polícia Federal prendeu em Brasília na noite desta terça-feira (6) Milton Baldin, empresário de Mato Grosso que convocou atiradores e caminhoneiros a participarem de protestos em apoio a Jair Bolsonaro (PL).

Baldin foi preso por volta das 20h no acampamento bolsonarista montado em frente ao QG do Exército na capital do país. A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), relator de investigações sobre a organização e o financiamento de manifestações antidemocráticas.

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O empresário foi levado pelos policiais para prestar depoimento na Superintendência da PF em Brasília.

Apoiadores de Bolsonaro cobram as Forças Armadas para que promovam um golpe que impeça a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro teve uma inédita derrota para um presidente que disputava a reeleição no país. O ato em frente ao QG em Brasília é um desses pelo país.

"Gostaria de pedir ao agronegócio, a todos empresários, que deem férias aos caminhoneiros e mandem os caminhoneiros vir para Brasília, que nós estamos precisamos de peso e de força aqui", disse ele, em vídeo divulgado nas redes sociais no último dia 26 de novembro.

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"São só 15 dias, não vai fazer diferença. E também queria pedir aos CACs (colecionadores, atiradores desportivos e caçadores), que têm armas legais, hoje nós somos, inclusive eu, 900 mil atiradores, venham aqui mostrar presença."

Usando um microfone e falando para um grupo de manifestantes de cima de um palco improvisado próximo ao quartel, ele questionou o que ocorreria no próximo dia 19 -data limite para a diplomação de Lula, após a vitória na disputa presidencial.

"Se nós perdermos essa batalha, o que vocês acham que vai acontecer dia 19? Vão entregar as armas. E aí o que vão falar? 'Perdeu, mané.' E como nós vamos defender a nossa propriedade e a nossa família?"

O acampamento nas imediações do QG do Exército foi montado após a derrota de Bolsonaro no segundo turno das eleições. As primeiras manifestações ocorreram em rodovias federais. Foram registradas centenas de bloqueios e interdições nas cinco regiões do país.

Por ordem de Moraes, que cogitou mandar prender o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, pela inação do departamento nas primeiras 24 horas de protestos, os agentes rodoviários atuaram para liberar as estradas.

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As proximidades de unidades das Forças Armadas, principalmente do Exército, passaram, então, a ser os principais pontos de concentração de bolsonaristas inconformados com o resultado das urnas.

A indignação diante da derrota -não aceita, pois a crença geral é que houve fraude- intensificou o agrupamento dos bolsonaristas mais radicais em torno de teorias conspiratórias, que não ficaram restritas a fóruns fechados, como antigamente, mas expostas em grupos abertos de Telegram, nas redes sociais, em lives com milhares de visualizações e nas ruas.

A REALIDADE PARALELA DE GRUPOS ANTIDEMOCRÁTICOS

- A ideia difundida é que o artigo 142 da Constituição Federal serviria para apoiar uma intervenção federal, solicitada por Bolsonaro para acalmar os ânimos da população. Para juristas, esse artigo serve justamente para impedir um golpe

- Protestos teriam que durar no mínimo 72 horas para que as Forças Armadas atuassem

- Bolsonaro estaria impedido de falar publicamente que apoia intervenção, portanto emitiria códigos, como o brasão do Exército em uma live e um erro proposital de português que gerou um SOS

- É preciso inundar as redes oficiais das Forças Armadas com pedidos de ajuda, assim elas estão aptas a agir

- A mídia internacional estaria ciente da fraude eleitoral no Brasil

- A eleição teria sido fraudada, seja por problema nas urnas ou pelo suposto conluio político das autoridades e do PT

- Alexandre de Moraes teria sido preso três dias depois do segundo turno

- Relatório sobre fraude atribuído às Forças Armadas durante a semana passou a ser ligado a uma consultoria de direita argentina

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